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Trocando a carrocinha pela adoção

A nova formação multiespécie da família brasileira

A Medicina Veterinária do Coletivo considera a adoção responsável como um dos pilares fundamentais de sua especialidade. Créditos: Fernando Gonsales A Medicina Veterinária do Coletivo considera a adoção responsável como um dos pilares fundamentais de sua especialidade. Créditos: Fernando Gonsales

Introdução

A sociedade brasileira vem sofrendo diversas mudanças em sua conformação. A diminuição da natalidade, o aumento da longevidade e alterações no estilo de vida têm impactado os hábitos das famílias brasileiras. A busca de maior afetividade fez aumentar a participação de animais de companhia como cães, gatos e pets não convencionais, criando o conceito de família brasileira multiespécie 1. A família multiespécie tem sido definida como aquela formada por seres humanos e seus animais de estimação, considerados membros ou até mesmo filhos, configurando uma nova realidade afetiva que exige inclusive proteção do ordenamento jurídico pátrio 2. Ou seja, em casos de divórcio ou dissolução da união estável, os animais de estimação precisam contar com a sensibilidade dos julgadores para não serem considerados meros objetos passíveis de partilha e valoração econômica 2.

A convivência com animais de estimação (quando bem cuidados) traz muitos benefícios para a saúde humana, pois comprovadamente aumenta os estados de felicidade, diminui o sentimento de solidão e ajuda a reduzir níveis de ansiedade e doenças correlacionadas ao estresse, melhorando de maneira geral a saúde emocional 3.

Embora muitos sejam os pontos positivos da proximidade entre seres humanos e pets, o grande número de animais abandonados e sem a assistência devida, particularmente nos centros urbanos, acarreta riscos de saúde pública, saúde animal e saúde ambiental, denominada saúde única 4. O aumento dos animais de companhia abandonados – cuja maioria é composta por cães e gatos – pode ser um problema gerado pela falta de conhecimento por parte dos tutores, principalmente em relação à guarda responsável.

 

Situação no Brasil

Segundo dados do IBGE, o Brasil é o quarto maior país do mundo em relação ao número de animais de estimação, com uma população total de 132,4 milhões de animais, entre eles cães, gatos, aves, peixes ornamentais e outros (Figura 1). De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a estimativa é de que existam mais de 30 milhões de animais abandonados no Brasil, dentre os quais cerca de 20 milhões de cães e 10 milhões de gatos 5.

 

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Figura 1 – População de animais no Brasil. Fonte: Abinpet

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A população de cães e gatos pode ser dividida em animais domiciliados, semidomiciliados, comunitários, não domiciliados e/ou abandonados. Os animais semidomiciliados e abandonados estão mais sujeitos a sofrer maus-tratos e podem causar maiores problemas de saúde pública, aumentando potencialmente os riscos de transmissão de zoonoses, proliferação de parasitas, acidentes de trânsito, destruição de patrimônios públicos e privados e agressões a pessoas 6.

O método de controle populacional proposto pelo poder público até meados da década de 1990 foi o de captura e extermínio em massa dos animais de rua, que se mostrou historicamente pouco efetivo, uma vez que não resolveu o problema. Além de a capacidade reprodutiva e o ingresso de novos animais terem substituído rapidamente os animais que foram capturados, a “carrocinha” sempre foi um método impopular, envolvendo na maioria das vezes crueldade animal desde a captura até a morte, além de não incentivar a guarda responsável nem combater o abandono 6.

Na vanguarda nacional, a Lei no 12.916/2008, aprovada no estado de São Paulo, dispôs sobre o controle da reprodução de cães e gatos, proibindo a eliminação da vida dos animais pelos órgãos de controle de zoonoses e canis públicos, salvo em casos de eutanásia por doenças graves ou enfermidades infectocontagiosas incuráveis, ou de risco à saúde pública ou à saúde animal 7. A lei vem sendo reproduzida em outros 19 estados brasileiros, e está atualmente em tramitação no Senado Federal como Projeto de Lei (PL) de conteúdo semelhante que abrange todo o território nacional 8,9.

 

Centros de adoção de animais

Com o fim da carrocinha, os canis municipais e abrigos de animais foram se tornando mais populares e ganhando reconhecimento como centros de referência de adoção para animais de companhia. Geralmente, os abrigos de animais têm objetivos em comum, como fornecer abrigo e cuidado para um grupo de animais vulneráveis e permitir que eles tenham a chance de ser adotados e ter um lar adequado (Figura 2) 10. Os desafios para um abrigo de animais são inúmeros – muitas vezes a falta de planejamento financeiro, estrutural e operacional pode comprometer a sanidade e o bem-estar dos animais 10. Promover a saúde física e mental dos animais do abrigo interfere diretamente no seu comportamento, e isso influencia as taxas de adoção 11.

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Figura 2 – Animais disponíveis para adoção no Centro de Referência de Animais em Risco (Crar) de Curitiba. Créditos: Alexander W. Biondo

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A principal e melhor alternativa para evitar a superpopulação dentro de um abrigo é estabelecer protocolos bem definidos de entrada e saída de animais. Os abrigos de animais devem funcionar como local de passagem para cães resgatados de situações de vulnerabilidade e nunca como morada fixa 12. Devem atuar como disseminadores de conceitos importantes sobre guarda responsável, bem-estar animal e métodos de manejo populacional.

Uma alternativa que tem auxiliado os abrigos a diminuir os problemas relacionados a superpopulação e cuidados especializados com animais debilitados são os lares temporários (LT). Os LTs permitem que os animais sejam cuidados em ambiente doméstico por um único cuidador principal, em um ambiente silencioso e calmo, diminuindo os níveis de estresse, além de proporcionarem melhores condições de sociabilização, exploração e manifestação de comportamentos naturais 13. Isso tudo contribui positivamente para a reabilitação e a recuperação da saúde animal, pois ter parceiros confiáveis nos LTs ajuda a reduzir os custos de cuidados diários e aumenta a capacidade de alojamento dos abrigos.

Os protocolos de saída devem considerar todo o contexto do novo lar do animal, levando em conta: a composição da família que o receberá, seu comportamento e temperamento, a idade, porte e função (cão de guarda, cão de companhia, cão de caça).

Os canis municipais e os abrigos devem estabelecer programas de adoção bem elaborados para obterem sucesso e terem continuidade 13. As principais metas do programa de adoção são:
• aumentar a capacidade de salvar vidas: uma vez que o abrigo tenha um fluxo estabelecido de saída de animais, há mais chances de continuar a resgatá-los sem prejuízos para os que ainda estão nele;
• melhorar a capacidade de atendimento: reduzir a população do abrigo facilita o manejo dos animais e melhora o tempo e o espaço destinado a cada um deles;
• reduzir os riscos de doenças: diminuindo o tempo de permanência de cada animal no abrigo, as chances de ele adoecer ou brigar com outro animal diminuem;
• ter uma rede de LT confiável e capacitada: manter um número de pessoas disponíveis a fornecer LT facilita a divulgação dos animais disponíveis para adoção por meio da própria rede de amigos dessas pessoas; muitas vezes, quem está fornecendo o LT acaba se apegando ao animal e o adota;
• maximizar recursos: firmar parceria com pessoas ou empresas que ajudem a arcar com os custos mensais do abrigo por meio de doações financeiras ou de itens básicos de limpeza e higiene, roupas e cobertores, rações e brinquedos.

O abrigo deve manter a vacinação e a vermifugação dos animais atualizada e sempre doá-los já castrados ou fornecer meios que facilitem aos novos tutores a esterilização.

 

Os cuidados na adoção de animais de companhia

Primeiramente, antes de adotar, o tutor deve estar ciente das responsabilidades de ter um animal de estimação. Elas envolvem afeto, tempo e dinheiro, e isso influenciará direta e indiretamente a qualidade de vida do animal. Além disso, é importante informar-se sobre as particularidades e características comportamentais de cada animal.

Para que esse novo membro familiar não traga problemas posteriores, é de suma importância que o tutor esteja ciente do que é guarda responsável. A guarda responsável está relacionada à saúde física, mental e ambiental do animal, permitindo que ele tenha uma qualidade de vida adequada e evitando que novos animais sejam abandonados 14 (Figura 3).

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Guarda responsável
Castração A castração de fêmeas e machos auxilia no controle populacional e evita doenças do sistema reprodutor.
Vacinação A vacinação anual protege o animal contra doenças graves, diminuindo as chances de ele adoecer.
Cuidados veterinários Levar o animal ao veterinário sempre que ele necessite de atendimento devido a alguma doença ou lesão, além de realizar check-ups regulares como forma preventiva.
Identificação e registro Importante caso o animal se perca. Existem vários métodos de identificação. O mais atual é a microchipagem.
Nutrição Alimento balanceado fornecido no mínimo duas vezes ao dia e água fresca disponível o dia todo.
Abrigo Local confortável e limpo onde o animal possa se proteger de sol, chuva, vento ou frio.
Enriquecimento ambiental Permitir que o animal interaja com um ambiente criativo e dinâmico por meio de brinquedos, brincadeiras e/ou passeios que o estimulem física e mentalmente.
Sociabilização Fazer com que o animal realize trocas positivas com pessoas e outros animais, além de acostumá-lo a estímulos diferentes, como sons e cheiros. Isso pode reduzir os riscos de fugas e mordidas.

Figura 3 – Itens importantes para alcançar a guarda responsável

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“Não compre, adote!”

Essa frase clichê – “Não compre, adote!” – traz consigo um peso enorme. Saber a procedência dos animais de raça que se compra é fundamental para que não se compactue com a crueldade animal. Criadouros clandestinos (“puppy mills” – fábricas de filhotes) estão por toda parte, produzindo filhotes fofinhos que são vendidos via internet ou em feirinhas de animais em pet shops.

As notícias de fiscalização e apreensão de animais oriundos de criadouros clandestinos são cada vez mais frequentes. Os criadouros clandestinos utilizam matrizes e padreadores (o casal reprodutor) para produzir ninhadas numerosas, sem se importarem com a sanidade dos animais. As matrizes são submetidas a gestações constantes e forçadas. Isso debilita o organismo da fêmea, reduz a imunidade e acaba por gerar desordens da glândula mamária e do aparelho reprodutor 15. Dermatites, úlceras de córnea e doenças infecciosas e parasitárias também são comuns devido ao ambiente insalubre e ao manejo inadequado. Além disso, a grande maioria não conta com um veterinário responsável pelo local e utiliza medicações e insumos veterinários vencidos.

Em contrapartida, os criadouros comerciais legalizados contam com um ambiente apropriado e saudável, com alojamento de tamanho adequado e área de recreação, respeitam o tempo de reprodução das fêmeas, investem em medicação e alimentação de qualidade e dispõem de veterinários que acompanham os animais. No Brasil, é uma exigência legal que os criadouros comerciais tenham licença para atuar, além de um veterinário responsável 15. Portanto, ter um animal de raça exige conhecimento e planejamento, saber a procedência do novo membro da família e não financiar maus-tratos contra os animais.

 

Políticas públicas de incentivo à adoção

Atualmente, alguns municípios brasileiros vêm trabalhando com maior dedicação pela causa animal. Vinculados à Secretaria Municipal do Meio Ambiente, algumas cidades contam com abrigos municipais destinados à recuperação de cães e gatos vítimas de maus-tratos e/ou abandono. Esses animais são recolhidos, recebem tratamento adequado e são destinados à adoção responsável após serem castrados, vacinados e vermifugados.

Algumas cidades estão à frente e possuem legislações específicas relativas a questões de maus-tratos aos animais, comércio ilegal e abandono, além de programas de castração e atendimento veterinário gratuito para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica. É importante ressaltar que esse investimento do município não se limita exclusivamente aos animais, uma vez que a superpopulação de cães e gatos abandonados nas ruas e o risco de transmissão de zoonoses se torna um problema de saúde pública.

A Rede de Proteção Animal de Curitiba tem realizado campanhas periódicas de castração, avaliações clínicas gratuitas, fiscalização de maus-tratos e feirinhas de adoções. As feiras de adoções de animais acontecem em parceria com instituições privadas e do terceiro setor, em que os animais resgatados de situações de maus-tratos têm a chance de ganhar um novo lar. (Figura 4).

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Figura 4 – Campanha de adoção realizada pela Rede de Proteção Animal de Curitiba por meio de divulgação de cartazes publicitários com fotos dos animais disponíveis para adoção no abrigo municipal. Créditos: Alexander W. Biondo

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Além disso, também realiza eventos de microchipagem gratuita de cães e gatos. Ainda em Curitiba, a Rede de Proteção Animal realiza campanhas de atendimento clínico e castração gratuita para animais de moradores de rua, e os abrigos municipais aceitam o morador de rua e seu animal desde 2014, onde possuem canis e alimentação para abrigar os cães (Figura 5).

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Figura 5 – Cartaz da FAS (Fundação de Assistência Social) da Prefeitura de Curitiba para abrigar os moradores de rua com seus cães no inverno de 2019. Créditos: Alexander W. Biondo

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 Nos últimos dois anos, o Centro de Referência de Animais em Risco (Crar), que pertence à Rede de Proteção Animal, atua como local de recuperação e centro permanente de adoção de animais, totalizando mais de 350 adoções, entre cães, gatos, coelhos, cavalos e aves. Recentemente, a Rede de Proteção Animal lançou uma campanha de incentivo com o objetivo de aumentar o número de adoções dos animais do Crar (Figura 5). A campanha se concentrou em ações publicitárias, espalhando cartazes pela cidade com a foto de alguns dos animais que estão disponíveis para adoção no Crar 16.

O município de Quinta do Sol, no Paraná, com aproximadamente 5 mil habitantes e uma estimativa de 150 animais abandonados nas ruas, está promovendo uma campanha por meio de descontos no IPTU de contribuintes que adotarem um animal da rua. A prefeitura editou um decreto que prevê desconto de 30% para cães pequenos, 40% para cães médios e 50% para os de grande porte. Quem adotar mais de um animal também tem um desconto maior. O desconto é válido durante o tempo de vida do animal; um fiscal visita mensalmente a casa da família adotante para monitorar se o animal está sendo bem cuidado. De acordo com os cálculos da prefeitura, os gastos com o acolhimento desses animais, o atendimento veterinário e o impacto que eles causam nas ruas quando abandonados é maior do que o desconto oferecido no IPTU 17.

Recentemente, mais um avanço do estado do Paraná: em relação ao combate aos maus-tratos, em junho de 2019, a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná aprovou o PL 185/2019 que proíbe o comércio físico ou digital de cães e gatos de estimação por pet shops, clínicas veterinárias e estabelecimentos comerciais similares, restringindo esse tipo de comércio aos criadouros devidamente registrados junto aos órgãos ambientais e por eles fiscalizados 18. O PL ainda tramitará por outros setores do Poder Legislativo para ser aprovado e entrar em vigor. Essa medida, além de combater o comércio ilegal, tornará mais difícil a compra de animais, pois somente os criadouros cadastrados na Secretaria Municipal do Meio Ambiente poderão vender animais. Dessa maneira, estima-se que aumente a perspectiva de adoções de animais oriundos de abrigos municipais ou ONGs.

 

Considerações finais

Uma sociedade avança na medida em que valoriza a vida. A substituição da carrocinha pelas adoções tem acompanhado essa valorização, mas é preciso que haja cada vez menor entrada de animais por abandono e maior saída por adoção para que isso aconteça de forma saudável e efetiva. A Medicina Veterinária do Coletivo considera a adoção como um pilar fundamental da especialidade. Contudo, a adoção demanda respaldo técnico e deve sempre ser associada à guarda responsável. A educação sobre guarda responsável deve ser inserida no ensino formal da população junto com medidas de combate ao abandono, e sempre devem ser acompanhadas de devido embasamento legal.

 

Referências

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