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Barco Saúde Única

Interação entre seres humanos e animais nas comunidades tradicionais do litoral do Paraná e o desafio do manejo populacional de cães e gatos

Morador levando seu cão para ser vacinado na Ação Clínica da Barra do Superagui, PR, em 2019. Créditos: Oruê Brasileiro Morador levando seu cão para ser vacinado na Ação Clínica da Barra do Superagui, PR, em 2019. Créditos: Oruê Brasileiro

Introdução

O termo “saúde única” ganha cada vez mais espaço nas discussões científicas sobre promoção da saúde. O conceito de saúde única incorpora a indissociabilidade da saúde humana, animal e ambiental e a promoção de ações de prevenção e controle de doenças e demais agravos 1. Segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), 60% das doenças infecciosas humanas têm origem animal (silvestre ou doméstica), bem como 75% das doenças humanas emergentes e 80% dos agentes patogênicos com potencial para bioterrorismo 2.

Há animais de companhia na maioria das famílias brasileiras, e requerem cuidados e manejo adequados para haver uma interação positiva 3. Cães e gatos são responsáveis por transmitir mais de cem zoonoses, e as mordeduras são um dos principais agravos nas áreas urbanas 4. Também nas comunidades tradicionais do litoral paranaense, eles fazem parte das famílias e do ambiente. A proximidade de espécies selvagens e domésticas, associada ao convívio direto com seres humanos em áreas restritas, como ilhas ou comunidades isoladas, aumenta o risco de doenças de caráter zoonótico e transmitidas por vetores, como toxoplasmose, leptospirose, febre maculosa brasileira, leishmaniose, doença de chagas, raiva, larva migrans visceral, larva migrans cutânea, tungíase e sarna sarcóptica 5,6.

A presença de cães e gatos em áreas de preservação ambiental é um desafio no país. Essa interação entre animais nativos e domésticos pode gerar problemas como predação, competição por território, perturbação (por perseguição/intimidação) e transmissão de zoonoses, envolvendo tanto os animais de companhia como os selvagens 7.

Cães da comunidade do entorno da Estação Biológica de Santa Lúcia (EBSL), em Santa Teresa, Espírito Santo, visitam a mata nativa periodicamente 8. Isso foi constatado por armadilhas fotográficas colocadas na Estação Biológica e por visitas às casas do entorno, com reconhecimento dos cães. No Parque Estadual de São Camilo (antiga Reserva Biológica de São Camilo), em Palotina, oeste do Paraná, foram implantadas medidas de controle e tentativas de erradicar os animais invasores quando avistados na Unidade de Conservação (UC) 9.

Nas comunidades da área de proteção ambiental do município de Guaraqueçaba, PR, a fauna nativa silvestre também sofre ameaça, pelo número elevado de cães e gatos. As comunidades, em geral com difícil acesso aos benefícios dos centros urbanos, até então não eram assistidas por projetos de manejo de animais domésticos, por isso seu número era elevado, prejudicando setores como o do turismo. A grande maioria dos animais domésticos ali tem tutores, mas em geral se movimenta pela comunidade sem restrição ou supervisão, sendo considerada semidomiciliada 10.

Objetivou-se relatar a experiência do projeto de extensão Barco Saúde Única nas comunidades tradicionais do litoral do Paraná, a fim de melhorar o bem-estar dos animais e da comunidade e de reduzir os prejuízos à fauna nativa.

 

Caracterização da comunidade e do problema

As comunidades nas ilhas têm como principal fonte de renda a pesca artesanal e a atividade turística. Esta última cresceu nos últimos anos, e a região vem tendo destaque como ponto turístico. Comunidades tradicionais têm formas próprias de organização social e usam os territórios e os recursos naturais para a manutenção cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, com conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição, segundo afirma o decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro de 2007 11. Dentre esses povos estão as comunidades caiçaras, foco deste estudo.

O município de Guaraqueçaba, o maior do litoral do Paraná, tem cerca de 7.594 habitantes (IBGE, 2020) e 2.017 km² de área de unidade territorial – áreas continentais, ilhas e mar 12. As principais ilhas do município são a ilha do Superagui e a ilha das Peças, que abrigam as comunidades da Barra do Superagui e de Vila das Peças, respectivamente. As comunidades estão no entorno do Parque Nacional do Superagui, considerado Sítio do Patrimônio Natural e Reserva da Biosfera pela Unesco, e Patrimônio Natural e Histórico do Paraná 13. As ilhas abrigam comunidades caiçaras de cerca de 350 habitantes na Vila das Peças e 800 na Barra do Superagui, e uma população estimada de 125 animais (cães e gatos) na Vila das Peças e 300 animais domésticos (cães, gatos e equinos) na Barra do Superagui, com ou sem tutores.

 

Programa de manejo populacional de cães e gatos

Em um programa de manejo populacional de cães e gatos (MPCG), é importante destacar as estratégias que norteiam o planejamento das ações a fim de prevenir a falta de controle dessas populações de fauna doméstica e evitar o abandono, promovendo a guarda responsável, a saúde da comunidade, o bem-estar humano e animal e o equilíbrio ambiental. O manejo populacional desses animais se faz por meio de políticas públicas – estratégias sanitárias, etológicas, ecológicas e humanitárias – integrando o controle das zoonoses com participação social, de acordo com o conceito da Saúde Única e beneficiando tanto os animais quanto as pessoas das comunidades 13.

Uma das estratégias do MPCG é produzir material didático sobre programas de educação ambiental nas comunidades, como o Programa Cãoservação, que criou o livro Era uma vez um projeto…, com material impresso e digital amplamente distribuído em Unidades de Conservação com comunidades no entorno e em escolas. São materiais de apoio à transformação dos cuidados e do bem-estar dos animais ao longo do tempo, fortalecendo a guarda responsável 14.

 

Barco Saúde Única

O programa de manejo populacional de animais domésticos é desenvolvido nas comunidades de Vila das Peças e Barra do Superagui do município de Guaraqueçaba, litoral norte do Paraná, desde o segundo semestre de 2018, e também com ações na sede do município, no continente. Por meio da parceria entre o Departamento de Medicina Veterinária (DMV) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Escola de Ciências da Vida (ECV) da PUC do Paraná (PUCPR) e a Prefeitura de Guaraqueçaba, esse projeto visa atender à demanda das comunidades, proporcionando troca de experiências entre as populações tradicionais e a equipe.

 

Embarque da equipe nas dependências do Instituto Ambiental do Paraná, em Paranaguá, PR, primeira etapa do censo populacional realizado na ilha do Superagui, PR, em 2019. Créditos: Marcos Vinicius Pereira Schaus

 

Compõem a equipe do projeto alunos de graduação, residentes e aprimorandos, alunos de mestrado e doutorado e profissionais voluntários. O projeto contempla as seguintes etapas: 
– identificação dos atores sociais;
– censo populacional;
– ações clínicas (medicina preventiva);
– mutirões de castração.

Para poder atuar responsavelmente na continuidade das ações, é importante desenvolver práticas educacionais humanitárias nas escolas, promover a guarda responsável e a prevenção de zoonoses, e cuidar da saúde dos animais por meio de uma equipe técnica de profissionais e estudantes de medicina veterinária, dentre outras profissões.

As ações seguem um cronograma que começa com a territorialização, seguida do censo populacional, de ações clínicas preventivas e do mutirão de castração.

 

Orientações aos pesquisadores e alunos do Colégio Estadual Ilha do Superagui, PR. Créditos: Marcos Vinicius Pereira Schaus

 

Atores sociais

Implantar um projeto de promoção da saúde em uma comunidade é um processo longo e requer cuidado e persistência. Todos têm um papel na construção de uma comunidade mais saudável 15.

Identificar os atores sociais, incluindo suas lideranças, é fundamental para o sucesso do projeto, pois essas pessoas conhecem as demandas da comunidade, sendo seus porta-vozes. A equipe precisa ter grande empatia com elas e uma comunicação afinada. O contato com as lideranças permite entender a dinâmica da comunidade e elaborar a melhor estratégia para implementar o projeto e para que seja bem-vindo. Sem trocas positivas entre a comunidade e a equipe é mais difícil desenvolver as ações.

 

 

Pesquisadores e alunos dirigindo-se aos seus respectivos setores censitários. Créditos: Marcos Vinicius Pereira Schaus

 

Censo populacional

O diagnóstico situacional é importantíssimo para conhecer a comunidade e planejar as ações, que incluem monitoramento, retroalimentação de dados e avaliação do impacto. De início, é feito o censo populacional de cães e gatos, para se conhecer sua dinâmica populacional, a interação entre eles e os humanos, as principais zoonoses e a realidade socioeconômica da comunidade. Esses dados ajudam a viabilizar as etapas de organização da quantidade necessária de material e do número de voluntários e de dias das visitas e ações.

O censo é feito com aplicação de um questionário em cada casa da comunidade. Divide-se antes a área povoada para facilitar a aplicação do questionário e a divisão dos grupos voluntários. As residências são georreferenciadas por um aparelho de GPS portátil, que fornece o local exato das moradias.

A equipe, formada por alunos de medicina veterinária e médicos-veterinários, é dividida em grupos, cada um responsável por aplicar o questionário em determinada área da comunidade. Cada grupo cadastra os animais de uma área e aplica o questionário socioeconômico e de percepção sobre as populações de animais exóticos invasores. 

 

Administração de vacina após avaliação clínica em um cão por médicos-veterinários e aluna voluntária, na ilha do Superagui, PR, em 2019. Créditos: Oruê Brasileiro

 

Ações clínicas (medicina preventiva)

Além de os cães e gatos serem animais exóticos invasores nas comunidades tradicionais caiçaras de Guaraqueçaba, PR, eles são importantes disseminadores de doenças zoonóticas, como raiva, tungíase, larva migrans cutânea, toxocaríase, leptospirose e leishmaniose, entre outras 16. Algumas das comunidades têm condições sanitárias precárias, facilitando a contaminação por patógenos zoonóticos, e o acesso à saúde é difícil. Muitos dos animais são semidomiciliados, o que aumenta o risco de disseminação das doenças, pois entram em contato com patógenos zoonóticos com maior facilidade e em seguida com seus tutores, por isso o manejo de medicina preventiva é essencial para prevenir e controlar as doenças zoonóticas locais 17.

A medicina preventiva recorre a ações clínicas que, junto com atividades de educação ambiental e guarda responsável, promovem a saúde animal e a saúde humana e ambiental. Consistem na avaliação clínica de cães e gatos da comunidade, seguida da administração de vacinas e antiparasitários.

No primeiro dia se organiza o local da ação, por meio de conversa com os moradores e da territorialização dos voluntários. A ação clínica se inicia no segundo dia. Após distribuição de senhas para organizar a fila de espera, faz-se uma anamnese, e os animais seguem para a avaliação clínica, vacinação antirrábica e polivalente e administração de antiparasitários. Caso haja alguma alteração na avaliação física, orienta-se os tutores quanto à conduta adequada.

 

 

Triagem clínica de um cão por médicos-veterinários e alunos voluntários no mutirão de castração realizado na ilha das Peças, PR, em 2018. Créditos: Briana Gomes

 

 

Mutirões de castração

O manejo populacional de cães e gatos é um desafio mundial. No Brasil há escassas informações sobre a dinâmica populacional dessas espécies. Por muito tempo o método de controle foi o de apreensão e remoção de animais errantes, com técnicas agressivas e cruéis, sem o conhecimento da sua dinâmica populacional, com baixa eficácia no controle do número de animais e na prevenção das zoonoses, em especial da raiva. Além disso, a capacidade de suporte do ambiente para garantir a sobrevida, a reprodução e o ingresso de novos integrantes no grupo ultrapassa o número de animais apreendidos nas ruas 18.

Assim, a esterilização cirúrgica é uma das melhores opções para prevenir gestações indesejadas. Cães e gatos, tanto machos como fêmeas, têm expectativa de vida maior quando castrados, em relação aos não castrados 19,20. A castração objetiva diminuir o número de animais, mantendo-os em nível adequado de bem-estar, minimizando a incidência de zoonoses e de outros riscos à saúde coletiva. As ações de esterilização cirúrgica de cães e gatos em comunidades e unidades de conservação, associadas a outras intervenções, promovem a saúde ambiental, humana e animal. Somada a ações educacionais, a esterilização cirúrgica é um meio eficiente e um dos pilares mais importantes para o controle populacional 21. Deve sempre se associar a outras intervenções – como a educação para guarda responsável, a legislação e as políticas públicas, e o registro e identificação dos animais 22.

No primeiro dia de cada mutirão distribuem-se senhas por ordem de chegada aos tutores pré-cadastrados. Durante a espera, eles são informados sobre a esterilização cirúrgica, os riscos que implica, sua importância, as vantagens que oferece e os cuidados necessários. Essas informações são reforçadas durante a triagem individual dos animais.

Realiza-se uma triagem socioeconômica dos moradores. O público-alvo dos mutirões são os animais cujos tutores pertencem às comunidades tradicionais caiçaras; a prioridade é dada aos semidomiciliados e que convivem com outros da mesma espécie. No entanto, nessas comunidades não há o costume de deixá-los totalmente domiciliados; assim, quase todos têm acesso à rua e a outros animais. Em seguida, passam pela triagem clínica, com a realização de anamnese e exame físico para confirmar seu estado de saúde e se estão aptos ao procedimento cirúrgico.

Os aptos são encaminhados ao pré-operatório, para aplicação das medicações pré-anestésicas; são anestesiados e passam por procedimento cirúrgico realizado por cirurgiões e anestesistas veterinários voluntários com experiência na área.

Após cada procedimento, no período pós-operatório os animais ficam sob observação e cuidados até estarem recuperados e aptos a receber alta. Nessa etapa, antes da alta, as informações sobre os cuidados pós-operatórios são reforçadas aos tutores. Após cada mutirão, parte da equipe médica permanece na comunidade para acompanhar os animais.

 

Transoperatório do mutirão de castração realizado na ilha das Peças, PR, em 2018. A comunidade está localizada no entorno do Parque Nacional do Superagui, uma região abrangida pela Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba, PR. Créditos: Briana Gomes

 

Importância da continuidade das ações

Projetos com ações pontuais têm pequenos efeitos em transformar a realidade, pois não propõem indicativos que possam ser avaliados, além de não atender às demandas comunitárias. O Barco Saúde Única tem como um dos principais escopos a continuidade das ações com atividades de monitoramento dos animais domésticos; incentivar o engajamento da comunidade no projeto; valorizar a cultura e a tradição locais; acolher os principais desafios das comunidades; a empatia na aproximação das distintas realidades; desenvolver uma educação humanitária; e incentivar valores como a formação e o fortalecimento do vínculo de confiança entre as partes, para que ambas se sintam transformadas positivamente.

 

Equipe de pesquisa durante horário de almoço em um restaurante local. Créditos: Marcos Vinicius Pereira Schaus

 

O Barco Saúde Única caminha para a sua sustentabilidade como um processo ativo de estabelecimento do projeto nas comunidades envolvidas, desenvolvendo relacionamentos, práticas e procedimentos duradouros. Pretende-se maximizar os benefícios em longo prazo desse projeto por meio de um olhar amplo sobre a natureza da iniciativa, seus objetivos e realizações, pela análise dos obstáculos (passados, presentes e futuros) e o modo de contorná-los.

 

Considerações finais

Desenvolver ações de manejo populacional de animais domésticos nos centros urbanos é difícil, e sempre um grande desafio para os gestores municipais implementar políticas públicas eficazes e que tragam retornos em curto e médio prazo. Embora haja poucos trabalhos sobre o manejo populacional de animais domésticos em unidades de conservação e comunidades tradicionais, é importante que iniciativas como a do Barco Saúde Única se fortaleçam, a fim de buscar melhoras e políticas públicas para essas comunidades. Estudos sobre o impacto dessas populações de animais na fauna nativa e no meio ambiente, além de pesquisas relacionadas à Saúde Única, são vitais para fornecer mecanismos para intervenções de medicina preventiva e saúde pública tanto para as populações humanas como para as de animais residentes em comunidades tradicionais.

 

Representantes da Universidade Federal do Paraná e do município de Guaraqueçaba, PR. Créditos: Oruê Brasileiro

 

Agradecimentos

Agradecemos ao deputado estadual Goura Nataraj e ao Oruê Brasileiro pelas fotos cedidas e apoio nas ações.

 

Referências

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