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Gestão espiritualista

Riqueza no coração traz prosperidade

Matéria escrita por:

Celso Morishita

8 de dez de 2019

Créditos: Pixabay Créditos: Pixabay

Não importa quantos bens materiais uma pessoa tenha, se não tiver riqueza no coração, ela será pobre. Em outras palavras, dinheiro e riqueza são coisas bem diferentes.

Uma pessoa pode ter todos os bens materiais que desejou: casas, carros, produtos caros, roupas, equipamentos de alta tecnologia, etc. Mas se perder a saúde com doenças recorrentes, por exemplo, cedo ou tarde o dinheiro irá acabar, ela terá que vender tudo o que comprou e chegará à conclusão de que todos os seus bens de nada valem em comparação com a saúde. Uma pessoa nessa situação certamente terá uma visão bem diferente a respeito do que é a riqueza.

Um empreendedor que não tem riqueza de sentimentos atrai energias negativas e não conseguirá sair da pobreza; terá que acabar lidando com doenças, emoções negativas e com uma intranquilidade anímica, e tudo isso atrai inevitavelmente as mazelas da vida, entre elas a pobreza, além de outros tipos de infelicidade. Um quadro como esse coloca obstáculos à riqueza material e muitas vezes faz a pessoa perder tudo. 

O empreendedor pobre de sentimentos é guiado por desejos materiais e exteriores, como dinheiro, status, poder e influência. É movido quase exclusivamente pelo desejo de lucrar ou obter vantagem a cada mínima brecha.

Por mais bens que acumule, um empreendedor assim nunca sentirá que eles são suficientes. Torna-se alguém perseguido pela matéria. Quem nutre apenas sentimentos associados a dinheiro e coisas materiais passa a vida inteira sem conseguir perceber o verdadeiro valor das coisas.

Se um empreendedor é pobre de sentimentos, obcecado apenas pela matéria, ele pode estar num paraíso na Terra, rodeado por uma natureza exuberante, mas dificilmente terá tranquilidade interior para observar aquela bela paisagem e sentir uma real sintonia com ela.

Já um empreendedor com riqueza de sentimentos terá sensibilidade para desfrutar das mais variadas delícias e belezas, como as nuances de um nascer do sol ou de um poente, as mudanças das estações, as belezas naturais. Um empreendedor assim tem riqueza no coração, e isso faz toda a diferença. Ambos podem olhar a mesma paisagem, mas só quem tem o coração rico sabe reconhecer o valor das coisas belas e se nutrir com isso.

Empreendedores de coração rico e sentimentos positivos acabam atraindo coisas boas, entre elas a abundância material. Ao deixarem de colocar como prioridade absoluta a obtenção de bens materiais ou dinheiro, abrem o caminho para que essas coisas acabem chegando naturalmente, ou seja, tornam-se pessoas que atraem bênçãos como se fossem imãs. Quem se transforma numa pessoa assim nunca vivencia a pobreza, pois terá se libertado dela.

A busca de resultados materiais a partir de necessidades do ego e de querer ser servido pelos outros, o apego excessivo a dinheiro, status, poder e influência, tudo isso deixa o coração pobre e atrai a pobreza material, dando espaço a doenças e ao envelhecimento precoce e mergulhando a pessoa na infelicidade.

O foco oposto, isto é, a disponibilidade de servir, a capacidade de desejar a felicidade do próximo (sejam eles clientes, fornecedores ou colaboradores), são atitudes que enriquecem o coração, abrem caminho para a riqueza material e geram saúde e longevidade, ou seja, trazem a felicidade plena.