Gestão de empreendimentos e gestão de pessoas
Os propósitos de vida dos envolvidos devem voltar-se à sustentabilidade e à elevação da inteligência espiritual de todos
Quando falamos de gestão de empreendimentos, usualmente pensamos em serviços e/ou produtos, processos, qualidade, custos, políticas de comercialização, marketing, controle financeiro, estrutura organizacional, recursos, pessoas, etc.
De uns tempos para cá, no entanto, percebe-se que mesmo os empreendimentos que atendem aos requisitos acima com excelência não conseguem se estabelecer com equilíbrio, constância e resultados satisfatórios. Um número cada vez maior de empresas tem vivido essa realidade, e há atualmente uma forte tendência de reavaliar e valorizar o papel das pessoas nesse novo cenário. Por que será?
Em meio a toda a complexidade do mundo, à eterna sinfonia de fatores que intervêm nos desfechos das coisas, está ocorrendo uma importante mudança, não visível, mas perceptível, das forças de energia irradiadas no universo. Elas interferem em todos os seres, na natureza, na vida e principalmente nos seres humanos e seus negócios e trabalhos.
A natureza e os animais, por sua sabedoria, se adaptam e se harmonizam de maneira fluente com essas alterações irradiadas e continuam prosperando. O único ser que resiste e demora a entender e se adaptar é o ser humano. Como consequência, os sintomas de problemas nos empreendimentos e, portanto, no trabalho tendem a aumentar, do mesmo modo que a falta de saúde e as doenças dos seres humanos tendem a se alastrar.
Para a gestão dos empreendimentos cada vez mais serão importantes, além dos requisitos mais palpáveis e concretos do primeiro parágrafo, que os gestores considerem em suas práticas o sentimento verdadeiro de contribuir para a sustentabilidade do planeta e a valorização do ser humano, por meio de um propósito de vida altruísta, com o uso do seu talento para esse propósito. Em outras palavras, é atentar não tanto para o que podemos, precisamos e queremos obter, mas para o que temos condições de oferecer.
Significa que a gestão de negócios cada vez mais precisa considerar a gestão das pessoas e não somente a gestão de processos. Os seres humanos é que têm a força da mudança e impactam por meio das suas forças vibracionais emocionais, no sucesso ou no insucesso dos seus empreendimentos.
A conciliação do propósito dos empreendimentos, que são na realidade os propósitos de vida do próprio empreendedor, com os propósitos de vida e talentos dos executivos e colaboradores do negócio tende a ser o mecanismo natural de harmonização, motivação e comprometimento que gera os resultados desses empreendimentos.
Assim, é fundamental que os propósitos de vida de todos os envolvidos sejam direcionados à sustentabilidade e à elevação da inteligência espiritual de todas as pessoas ao redor do empreendimento.
Portanto, a identificação dos propósitos de vida e dos talentos da equipe é um pré-requisito importante da gestão de pessoas dos empreendimentos. Respeitá-los e destacá-los na gestão é atualmente uma tendência em expansão no ambiente corporativo, um pré-requisito para colocar um empreendimento no caminho do sucesso.