A Zoetis, empresa líder global em saúde animal, faz uma análise dos últimos anos e projeta os próximos no Brasil. “O setor de saúde animal obteve um crescimento médio anual de 8,5% desde 2014, e nós conseguimos crescer além disso”, diz Paco Ortiz, diretor-presidente da operação brasileira da Zoetis.

No último ano, a empresa reportou um crescimento de 11% no País, atingindo um faturamento de 295 milhões de dólares.

Com este cenário hoje e de olho na projeção de crescimento da produção de proteína animal, de acordo com as necessidades de consumo interno e de exportação nos próximos dez anos, a companhia apresentou nesta terça-feira, 17/12, sua visão de negócios para os próximos anos de operação no Brasil. “Esperamos obter um crescimento acima do mercado, baseado em nosso ciclo completo de cuidados, que envolve áreas como genética, robótica e automação, análise de dados, diagnóstico e portfólio de produtos. Acreditamos ainda na ampliação da liderança do País como produtor e exportador mundial de carne”, diz Ortiz. “É importante dizer também que acreditamos no crescimento da produção de proteína animal vinda do aumento de produtividade e não do aumento do rebanho. O produtor está cada vez mais consciente da necessidade de uma produção eficiente, o que é ótimo para o meio ambiente e para a sociedade como um todo”, completa.

Além desta expectativa para a pecuária, a Zoetis destaca também a representatividade dos animais de companhia no mercado de saúde animal no Brasil. “Só perdemos para os Estados Unidos em número de animais de estimação. Com o aumento da urbanização, isto tende a aumentar ano a ano. Além disso, estes animais vêm passando por um aumento da medicalização, inclusive quando se trata de medicina preventiva por meio de diagnósticos e vacinas. Há um futuro muito promissor para animais de companhia”, destaca Ortiz.

Para alcançar os objetivos de crescimento, a Zoetis ampliará a estratégia de atuar em todo o ciclo de cuidado com os animais, o que inclui serviços de diagnóstico e prevenção de doenças, além da ampliação do portfólio de produtos, trazendo ao mercado as moléculas mais modernas para os cuidados tanto com animais de criação quanto com os de companhia. Anualmente, a companhia investe cerca de US$ 450 milhões em pesquisa e desenvolvimento globais, que têm como foco atender às necessidades dos principais mercados de saúde animal, entre eles, o Brasil.