Pet não é presente – como planejar a a chegada de um animal de estimação
A Royal Canin® orienta sobre guarda-responsável e a importância do planejamento para a chegada de um novo membro ao lar
O Natal está chegando e, com ele, o momento de escolher o presente ideal para a família. Muitas crianças sonham em ter um gato ou cão como companheiro, uma vez que a interação humano-animal proporciona inúmeros benefícios para a saúde e o bem-estar. Porém, presentear com um pet não é recomendado, pois exige um planejamento familiar prévio.
A decisão deve ser bem pensada e tomada de forma responsável para garantir que as necessidades dos animais sejam atendidas. Dedicar tempo para proporcionar uma rotina saudável ao animal e arcar com as despesas para os cuidados com a sua saúde fazem parte da guarda-responsável.
“É fundamental entender o momento atual da família, e avaliar previamente se ela está preparada para atender às necessidades de um novo membro que os acompanhará por muitos anos. Fazer um planejamento, conversar com todos os familiares e buscar orientação de um médico-veterinário, são fatores essenciais para considerar antes de receber um novo gato ou cão em casa. Por isso, recomendamos que os pets não sejam encarados como presentes, mas sim, entrem a partir de uma decisão planejada, pois impactará a rotina familiar por muitos anos”, explica Priscila Rizelo, médica-veterinária e Coordenadora de Comunicação Científica da Royal Canin Brasil.
A Royal Canin®, como parte do seu compromisso com o bem-estar dos animais, traz alguns pontos para serem considerados antes de acolher um pet.
A família está preparada para ter um pet?
Esse é o primeiro ponto a ser considerado, pois muitas pessoas desejam ter a companhia de um animal, mas podem não estar completamente preparadas para incorporar os cuidados necessários em sua rotina diária. É fundamental ter em mente que um animal de estimação terá uma vida longa e exigirá mais do que simples cuidados básicos. Estabelecer uma rotina de brincadeiras e interações é crucial para garantir o bem-estar do animal, bem como, cuidados regulares de saúde. Mesmo que o pet seja destinado à uma criança, a responsabilidade sempre recai sobre o adulto, um aspecto que não deve ser negligenciado.
Conhecer o perfil do animal
Gatos e cães são diferentes. Seu tamanho, idade, níveis de energia e temperamentos podem afetar a dinâmica familiar. É importante conhecer mais sobre as características de cada um para fazer uma escolha com base no cotidiano e na realidade do núcleo familiar, assim, a chegada do novo membro será mais consciente e cheia de amor. Consultar um médico-veterinário é um recurso-chave e uma fonte de informação confiável. Eles podem, até mesmo, recomendar criadores, ONGs e abrigos de animais resgatados que sigam diretrizes de bem-estar responsáveis.
Fazer um planejamento financeiro
O orçamento dedicado ao novo membro da família precisa atender às emergências médicas e às despesas de rotina como, por exemplo, alimentos, brinquedos, vacinas, visitas de check-up ao médico-veterinário, bem como higiene e outros cuidados necessários.
Definir quem cuidará do animal em caso de ausência
Importante pesquisar por potenciais pet sitters e dog walkers (se necessário) para atender às necessidades do pet em casos de ausência temporária. Assim, o animal continuará recebendo os cuidados essenciais que precisa, como alimentação, exercícios, adestramento e brincadeiras.
Cuidados com a alimentação e o bem-estar
A alimentação adequada desde o início da vida do animal contribui para sua saúde e longevidade. Além disso, os animais de estimação precisam de amor e atenção, mas eles também precisam aprender comportamentos. Ensinar o gato ou o cão requer paciência, dedicação e persistência. Para isso, o adestramento e o enriquecimento ambiental também contribuem para questões comportamentais.