Agosto verde: Como prevenir a leishmaniose visceral canina?
Conceito de dupla defesa, com vacinação e uso de produto repelente é um importante aliado para a prevenção da doença nos cães
A leishmaniose visceral canina é uma zoonose e é considerada uma das doenças mais negligenciadas do mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de dois milhões de pessoas são infectadas anualmente no mundo. No Brasil, foram identificados casos em 25 das 27 unidades federativas do país, o que significa dizer que praticamente todo o território nacional é considerado endêmico para a doença. Dados do Mistério da Saúde apontam que 90% dos casos da enfermidade em humanos, na América Latina, acontecem no Brasil.
Com alto poder endêmico, a zoonose tem o cão como reservatório urbano principal. A transmissão ocorre por meio da picada do mosquito palha infectado (Lutzomyia longipalpis) com o protozoário Leishmania infantum chagasi, causador da doença no Brasil. Um cão positivo para leishmaniose serve como reservatório para o vetor, aumentando assim o risco de transmissão da doença para os humanos e outros cães.
Sem cura parasitológica, tanto para os cães, como para os humanos, a prevenção é uma poderosa aliada para combater os avanços da doença. “A melhor estratégia contra e leishmaniose visceral canina é a prevenção. Para isso, é importante proteger os cães utilizando o conceito de dupla defesa que tem como objetivo proteger o cão por fora, com uso de repelente contra o vetor e por dentro, com uso da vacina, caso o vetor infectado pique o cão”, explica a médica veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec.
As duas medidas devem ser combinadas para fornecer um alto nível de proteção e diminuir as chances de infecção para os cães.
O uso em conjunto de repelente e vacina é citado como método preventivo pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), assim como pela Associação Mundial de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (WSAVA), que recentemente incluiu a vacina contra leishmaniose visceral canina no Grupo de Diretrizes em Vacinação (VGG) para América Latina, como uma vacina “não essencial” o que preconiza a imunização dos cães que moram ou frequentam regiões endêmicas.
“É importante ressaltar que é preciso conhecer o estilo de vida do cão, pois ele pode morar em uma região considerada não endêmica, mas viajar nos finais de semana ou nas férias com seu tutor para regiões endêmicas, situações nas quais se recomenda a vacina anti-leishmaniose visceral canina. A inclusão da vacina no guideline, sem dúvida, reforça a importância das medidas de prevenção para conter os avanços da doença” , ressalta Priscila.
Para ajudar na prevenção da Leishmaniose Visceral Canina, a Ceva Saúde Animal conta com dois produtos exclusivos, a Leish-Tec, única vacina recombinante do mercado contra a leishmaniose visceral canina, que possui 96% de proteção individual, e o Vectra 3D, um produto tópico com formulação sinérgica inovadora (Dinotefuran, Permetrina e Piriproxifen), que repele e mata o principal vetor da doença no Brasil, a Lutzomyia longipalpis, além de proteger contra pulgas e carrapatos.
Saiba mais sobre a Leishmaniose Visceral Canina!
Acesse: www.leishmaniosevisceralcanina.com.br
Sobre a Ceva Saúde Animal
A Ceva Saúde Animal é uma multinacional francesa, comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de saúde animal. A empresa, que está presente em mais de 110 países, foca sua atuação na produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia e produção. Mais informações em: www.ceva.com.br