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Utilização de filamentos de ouro em pontos de acupuntura em lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) com espondilose

Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) no Zoológico de Sorocaba. Créditos: Bernardo José Sader Teixeira Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) no Zoológico de Sorocaba. Créditos: Bernardo José Sader Teixeira

Use of gold filaments in acupuncture points in maned wolf (Chrysocyon brachyurus) with spondylosis

Implantación de filamentos de oro en puntos de acupuntura en aguará guazú (Chrysocyon brachyurus) com espondilosis

Clínica Veterinária, Ano XXVIII, n. 164, p. 44-55, 2023 DOI: 10.46958/rcv.2023.XXVIII.n.164.p.44-55

Resumo: Um lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) macho com 15 anos de idade apresentou dificuldade ao se levantar e deitar, relutância ao caminhar e aspecto arqueado da coluna vertebral. Após contenção química, o paciente foi examinado e submetido a exames radiográficos e colheita de material biológico para análises laboratoriais. Os resultados dos exames apontaram um animal saudável, porém visualizaram-se espondiloses em coluna vertebral na região cervical e torácica. Foi iniciado protocolo para controle de dor, inflamação e uso de regenerador articular, a fim de estabilizar o quadro do paciente. Novo manejo foi agendado para implante de filamentos de ouro em pontos de acupuntura. Após essa terapia, o paciente foi acompanhado pela equipe veterinária, e alguns dias após o tratamento houve melhora do quadro clínico – o animal deixou de apresentar dificuldade para caminhar, deitar, levantar e ficar em estação. O paciente retornou ao recinto, dividindo o local com a fêmea, e até o momento está assintomático.

Unitermos: animal selvagem, zoológico, medicina alternativa, artrose

Abstract: A 15-year-old male maned wolf (Chrysocyon brachyurus) showed difficulty getting up and lying down, reluctance to walk and an arched aspect of the spine. After chemical containment, the patient underwent physical examination and was submitted to radiographic examens and collection of biological material for laboratory analysis. The test results indicated a healthy animal, but spondylosis was seen in the cervical and thoracic spine. A protocol was started to pain control, inflammation, and use of condroprotective to stabilize the patient’s condition. A new management was scheduled for the implantation of gold filaments in acupuncture points. After this therapy, the patient was followed up by the veterinary team, and days after the treatment, there was an improvement in the clinical condition – the animal had no more difficulty walking, lying down, getting up and standing still. The patient returned to the enclosure, sharing the place with the female, and so far, the clinical signs presented are absent and/or reduced.

Keywords: wild animal, zoological, alternative medicine, osteoarthritis

Resumen: Un aguará guazú (Chrysocyon brachyurus) macho de 15 años mostró dificultad para levantarse y acostarse, renuencia a caminar y un aspecto arqueado de la columna vertebral. Después de la contención química, el paciente fue examinado y sometido a exámenes radiográficos y recolección de material biológico para análisis de laboratorio. Los resultados de la prueba indicaron un animal sano, pero se observó espondilosis en la columna cervical y torácica. Se inició protocolo de control del dolor, inflamación y uso de protectores articulares, con el fin de estabilizar el estado del paciente. Con el objetivo de brindar una mejor calidad de vida, ya que se trata de un animal salvaje, incapaz de realizar ordinariamente terapias invasivas, se implantaron filamentos de oro en puntos de acupuntura. Posteriormente a esta terapia, el paciente fue acompañado por el equipo veterinario, y días después del tratamiento hubo una mejoría en el estado clínico – el animal no tuvo dificultad para caminar, acostarse, levantarse y estar de pie. El paciente regresó al recinto, compartiendo el lugar con una hembra, y hasta el momento los signos clínicos anteriormente presentados están ausentes y/o reducidos.

Palabras clave: animal salvaje, zoológico, medicina alternativa, artroses

Introdução

No Brasil são descritas seis espécies de canídeos silvestres, sendo: lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), cachorro-do-mato-de-orelha-curta (Atelocynus microtis), cachorro-vinagre (Speothos venaticus), cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), graxaim-do-campo (Lycalopex gymnocercus) e raposa-do-campo (Lycalopex vetulus) 1. O lobo-guará é o maior canídeo selvagem da América do Sul – o comprimento total do corpo varia de 1,3 a 1,65 m, e o peso, de 30 a 40 kg. Tem hábitos solitários e noturnos, e costuma deslocar-se por longas distâncias, dependendo do relevo e da vegetação, podendo atingir cerca de 60 km de caminhada por dia.


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