Centro de Vigilância Epidemiológica Professor Alexandre Vranjac
Sistema de Vigilância Epidemiológica no estado de São Paulo
O Centro de Vigilância Epidemiológica Alexandre Vranjac (CVE) coordena e normatiza o Sistema de Vigilância Epidemiológica (SVE-SP) no estado de São Paulo, além de planejar, executar, gerenciar e monitorar as ações de prevenção e controle de doenças e agravos, e desenvolver capacitação e pesquisa de interesse para a saúde pública.
Histórico
O Serviço de Vigilância Epidemiológica (SVE) foi implantado no estado de São Paulo em 1978. Em 1985, a coordenação do SVE em nível estadual passou a ser feita pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). Um dos principais idealizadores do CVE, responsável direto pela sua implantação e primeiro diretor do órgão foi o professor Alexandre Vranjac.
O CVE tem as seguintes divisões técnicas: doenças de transmissão hídrica e alimentar; doenças de transmissão respiratória; doenças de transmissão por vetores e zoonoses; hanseníase; tuberculose; centro de oftalmologia sanitária; hepatite; doenças crônicas não transmissíveis; doenças ocasionadas pelo meio ambiente; infecção hospitalar; imunizações; desenvolvimento de métodos de pesquisa e capacitação em epidemiologia; núcleo de informações em vigilância epidemiológica; e o Centro de Vigilância Epidemiológica.
Ao Centro de Vigilância Epidemiológica cabe:
• Coordenar as ações de vigilância epidemiológica no estado de São Paulo;
• manter conhecimento atualizado da situação epidemiológica das doenças e dos fatores que as condicionam;
• conhecer e prever a evolução do comportamento epidemiológico mediante a análise contínua dos dados de morbidade;
• divulgar periodicamente informes epidemiológicos;
• propor e reformular normas relativas às doenças submetidas à vigilância epidemiológica;
• supervisionar continuamente o Sistema de Vigilância Epidemiológica;
• recomendar a inclusão de doenças no Sistema de Vigilância Epidemiológica;
• assumir, quando necessário, o controle operativo de situações epidêmicas, quer de doenças de notificação compulsória, quer de agravos inusitados à saúde;
• coordenar, em integração com o Departamento de Recursos Humanos, os programas de capacitação de pessoal para o funcionamento do sistema;
• assessorar o secretário da Saúde em assuntos de vigilância epidemiológica;
• promover a realização de pesquisas epidemiológicas; e
• desenvolver trabalhos de vigilância epidemiológica junto às coordenadorias e assessorar os coordenadores.
Áreas de vigilância
O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de São Paulo (Cievs-SP) tem atuação direta na resposta rápida às emergências de saúde pública, e seu objetivo é detectar, avaliar, monitorar e dar resposta em tempo oportuno aos eventos que possam constituir emergências de saúde.
A identificação precoce e oportuna das emergências epidemiológicas tem como finalidade propiciar a adoção de medidas de controle adequadas e diminuir os riscos para a população.
Compõem as áreas de vigilância:
• o Desenvolvimento e Métodos de Pesquisa e Capacitação em Epidemiologia;
• as doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares respiratórias crônicas, cânceres e diabetes, responsáveis pela maioria das mortes em todo o mundo – cujos principais fatores de risco (alimentação não saudável, inatividade física, tabagismo e uso abusivo de álcool) e de proteção aos agravos não transmissíveis, violências e acidentes de trânsito devem ser informados;
• as doenças de transmissão hídrica e alimentar, como botulismo, cólera, doenças neurodegenerativas (DCJ), diarreia, febre tifoide, hepatite A, rotavírus, síndromes hemolítico-urêmicas (SHU) e surtos de doenças transmitidas por alimentos (DTAs/PFA/Pólio);
• as doenças de transmissão respiratória, como caxumba, coqueluche, difteria, escarlatina, influenza, meningite, rubéola, sarampo, síndrome da rubéola congênita, síndrome respiratória aguda e grave, e varicela;
• a hanseníase;
• as hepatites virais B e C;
• a imunização;
• a infecção hospitalar;
• a oftalmologia sanitária;
• a tuberculose;
• a doença do vírus Ebola; e
• o Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NVEH).
A área das doenças ocasionadas pelo meio ambiente, responsável pela vigilância de pessoas expostas a riscos ambientais em saúde, integra as ações de vigilância em saúde, que devem ser coordenadas com as demais ações e serviços desenvolvidos e ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir a integralidade da atenção à saúde da população.
Especialmente relacionada com a medicina veterinária, a área das doenças de transmissão por vetores e zoonoses abrange as diversas informações sobre acidentes com animais peçonhentos, dengue, doença de Chagas, chikungunya, febre maculosa, febre amarela, hantavirose, leishmaniose, leptospirose, malária, tétano acidental e neonatal, e zika vírus.
Em relação aos acidentes provocados por animais peçonhentos, estão disponíveis artigos, checklists, vídeos de treinamento, planos de atendimento em acidentes provocados por escopiões, unidades de referência, aulas e dados estatísticos de acidentes com escorpiões, aranhas, lagartas, serpentes e abelhas, entre outros.
As aulas sobre animais peçonhentos podem ser encontradas em https://www.saude.sp.gov.br/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica-prof.-alexandre-vranjac/areas-de-vigilancia/doencas-de-transmissao-por-vetores-e-zoonoses/agravos/animais-peconhentos/aulas .
O sistema também disponibiliza informações sobre a rede de distribuição de soros para acidentes com animais peçonhentos de todo o estado de São Paulo, que podem ser encontradas no endereço https://cievs.saude.sp.gov.br/soro/ tanto no formato de mapa como de lista de dados.
Plantão (24 horas, 7 dias na semana):
tel.: (11) 3066-8750 / 0800-0555466;
e-mail: [email protected]
Fonte: CVE
https://www.saude.sp.gov.br/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica-prof.-alexandre-vranjac