Dia Mundial Contra a Raiva – 28 de setembro
Quebrando barreiras contra a eliminação da raiva
A raiva continua assolando as populações do planeta, principalmente aquelas que já sofrem com a negligência em relação a tantas outras enfermidades e zoonoses, entre outras desatenções.
Profissionais de entidades e instituições em todo o globo lutam com a falta de recursos e empenho de governos e de conscientização das populações mais ricas para a importância de eliminar essas enfermidades. Nesta semana, porém, ganham alguma visibilidade, em função do Dia Mundial Contra a Raiva, comemorado amanhã, 28 de setembro.
A Faculdade de Saúde Pública da USP, o Instituto Pasteur, entre tantas outras, como CCZs e secretarias de saúde, relacionadas aos governos municipais, estaduais e federal, têm realizado ações ao longo da semana e deste mês, ampliando a conscientização em busca de mais apoio para as ações que são necessárias.
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS) trabalha neste momento na campanha “Quebrando barreiras contra a eliminação da raiva” como parte das estratégias que visam eliminar a enfermidade até 2030.
As barreiras são muitas e a necessidade de quebrá-las é óbvia, ainda que de realização muito difícil, exigindo grande empenho de todos.
No site da Opas existem informações atuais sobre a situação dessa terrível enfermidade e sobre a campanha, e podem ser acessadas pelo endereço: https://www.paho.org/pt/campanhas/dia-mundial-contra-raiva-2024#:~:text=O%20Dia%20Mundial%20contra%20a,zoon%C3%B3tica%20e%20os%20logros%20alcan%C3%A7ados.
Como resultado de ações obtidas pelo empenho de governantes, entidades, profissionais e população, tem-se hoje o México como país com status de país livre da raiva humana transmitida por cães. Essa conquista precisa ser celebrada e deve servir de estímulo para que outros países e regiões se empenhem para ampliar essa realidade de maneira significativa e com brevidade, para que a meta seja atingida pelo menos até 2030.
Parabenizamos todos os profissionais que se empenham nessa tarefa e convidamos os médicos-veterinários que ainda não estão envolvidos, para que se juntem àqueles que já trabalham nessas ações.