O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa e Saúde Pública Veterinária da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Panaftosa-Opas/OMS) e a organização Proteção Animal Mundial (WAP/World Animal Protection) formularam uma série de perguntas e respostas para tentar dirimir dúvidas que possam gerar o abandono de animais de estimação durante a pandemia.
O documento destaca que a desinformação gera medo, que está resultando no cruel abandono e sacrifício de cães e gatos. “A pandemia (…) está causando muita incerteza em todo o mundo de várias maneiras, entre elas, a ameaça ao bem-estar dos animais de estimação. Isso pode levar a outras situações de impacto à saúde pública, como aumento de mordidas e agressões de animais, atropelamentos que resultam em acidentes de trânsito e, possivelmente, aumento na ocorrência de doenças entre animais e eventuais zoonoses como raiva, leishmaniose, entre outras”, diz o texto.
É importante destacar que não há evidências científicas de que animais de companhia são uma fonte de infecção para humanos. Não há evidências de que os cães possam ficar doentes e a infecção em gatos está sendo investigada. As recomendações sobre animais incluem lavar as mãos antes e depois de interagir com eles e seus pertences, assim como manter o distanciamento se você estiver doente. “Existem muitas evidências científicas de que gatos e cães melhoram e enriquecem a vida e a saúde das pessoas”, completa o texto, cujo inteiro teor pode ser conferido AQUI
Créditos: CRMV-GO