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Simpósio Internacional de LVC – 10 anos de história

Matéria escrita por:

Clínica Veterinária

2 de jan de 2014


O I Simpósio Internacional de Leishamniose Visceral Canina realizado pela Anclivepa-MG em 2003 contou com a participação da dra. Guadalupe Miró Corrales, DVM, atual presidente do LeishVet – grupo europeu de médicos-veterinários especialistas em leishmanioses formado em 2005, durante o World Leish 3. Na época do I Simpósio, nem existia o LeishVet, mas mesmo assim a busca pela ajuda internacional foi certeira e a Anclivepa-MG conseguiu proporcionar muita informação de qualidade para os clínicos veterinários por meio da colaboração da excelente especialista.

Passaram-se os anos e o simpósio continuou sendo realizado com a participação de especialistas internacionais.

Em 2013, o Brasil teve a felicidade de ser o anfitrião do World Leish 5, congresso internacional sobre leishmanioses.

Isso aproximou mais ainda os membros do Brasileish – grupo de estudos sobre leishmaniose animal criado em 2011 – dos membros do LeishVet. Essa aproximação foi muito produtiva para o compartilhamento de informação científica e também auxiliou na vinda dos especialistas italianos Gaetano Oliva e Domenico Otranto para o X Simpósio Internacional de Leishmaniose Visceral Canina, realizado em dezembro de 2013, em Belo Horizonte, MG.

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Dr. Gaetano Oliva, membro do Leish Vet, grupo europeu de especialistas em leishmanioses, ficou perplexo com o grande empenho despendido pelos clínicos veterinários brasileiros em buscar a integração com os órgãos do governo para que seja praticada uma política de saúde ética, humanitária e confiável. Para o especialista, o governo é que deveria buscar os clínicos veterinários e promover ações que de fato levem à saúde e bem-estar da comunidade. À sua direita, Vitor Márcio Ribeiro (Brasileish), Nivaldo da Silva (presidente do CRMV-MG) e Bruno Divino Rocha (presidente da Anclivepa-MG)

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Alguns pontos foram marcantes no simpósio: os testes rápidos são ótimos para triagem, mas não devem ser utilizados para fechar diagnóstico; a diluição total na RIFI deve ser usada e explorada pelo clínico; o tratamento canino, quando monitorado pelo médico-veterinário e realizado com base na literatura científica, não prejudica a saúde dos seres humanos.