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Editorial

Brumadinho

Editorial 139

Matéria escrita por:

Maria Angela Sanches Fessel

1 de mar de 2019

Créditos: silentalex88 Créditos: silentalex88

Mais uma vez enfrentamos uma trágica e imensa perda da biodiversidade, decorrente da má gestão dos recursos em nosso país, em especial pela ausência de uma visão empresarial que leve de fato em conta as responsabilidades para com a população humana e animal e para com o meio ambiente. Indivíduos de diferentes espécies sofreram e ainda sofrerão por muito tempo as consequências dos desastres de Mariana e de Brumadinho.

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Search and rescue canine unit at work in the desert. Créditos: Jim Parkin

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As lições aprendidas podem minimizar outros prováveis desastres futuros, porém para evitá-los é necessária uma mudança generalizada de atitudes por parte da população, dos empresários e do poder público.

A passividade, a omissão, a permissividade, a aceitação e a falta de punições significativas, bem como a ausência de prevenção em relação a tantas outras barragens, fato claramente evidenciado por essas ocorrências, são, no mínimo, assustadoras e alarmantes.

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Créditos: bombermoon

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Apresentamos nesta edição, infelizmente, mais uma matéria na qual se faz uma pequena descrição dos incidentes ocorridos em Minas Gerais em janeiro deste ano, das medidas tomadas para minimizar o sofrimento de alguns dos animais resgatados e atendidos na região, e da atuação importantíssima de alguns valorosos profissionais veterinários e especialistas da área, que voluntariamente somaram seus esforços.

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Créditos: rdonar

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Se de um lado temos o lamentável saldo das perdas de vidas humanas, animais e ambientais e a triste constatação de que após Mariana não houve o esforço nem a mudança de atitude que seriam necessários para evitar a repetição desses eventos, os esforços e as atitudes de desprendimento, dedicação, sensibilidade e humanidade por parte de tantos colegas, do corpo de bombeiros e de todos os voluntários envolvidos nos trabalhos nos relembram o quanto podemos contribuir e o quanto podemos ter esperanças.

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Créditos: Galushko Sergey

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Que possamos aprender a perdoar e a não carregar mágoas ou raivas geradas por situações assim, mas também que tenhamos uma atuação mais consciente e constante, que permita evitar a repetição desses desastres. Que se expandam e se aprofundem a consciência a respeito da importância do meio ambiente, bem como o respeito para com todos os seres que compartilham nossa jornada pelo Universo nesta nave chamada Terra.