Zoetis promove palestras sobre dor e analgesia em cães e gatos
Bate-papo faz parte da programação do Zoetis Experience, que acontecerá em 26 e 27 de setembro
Durante o último fim de semana de setembro (26 e 27), a Zoetis realizará um simpósio direcionado a médicos-veterinários e lojistas. Batizado de Zoetis Experience, o evento reunirá conceituados especialistas da medicina veterinária para debater assuntos relacionados a dermatologia, analgesia, doenças infecciosas e também empreendedorismo.
O primeiro bate-papo falará sobre dor em cães e gatos, e trará como a medicina veterinária tem evoluído no tratamento desse sintoma. Para isso, a Zoetis convidou o professor Paulo Steagall, professor da Universidade de Montreal e referência mundial no estudo de dor na medicina veterinária. Ele é um dos responsáveis pelo desenvolvimento da Escala Felina de Grimace, que avalia as expressões faciais de dor em gatos.
O outro convidado é o professor de Anestesiologia e Controle da Dor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp, Stelio Pacca Loureiro Luna, um dos expoentes mundiais no estudo de dor em animais de companhia e de produção.
O debate acontecerá em 26/9, às 14 horas.
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Osteoartrites e a dor em cães e gatos
Um problema muito frequente e que prejudica bastante a saúde de cães e gatos são as doenças articulares ou osteoartrites. Causadas por desgaste e inflamação das articulações e cartilagens, alteram de maneira importante a rotina dos animais. “Os sintomas podem ser óbvios, como mancar de uma pata e sentir dor ao palpar a articulação. Mas, muitas vezes, são inespecíficos, por isso é imprescindível não ignorar o comportamento do animal, que pode se caracterizar por falta de apetite e de movimentação, tristeza, não subir no sofá, não fazer festa para o dono, por exemplo”, explica o médico-veterinário Alexandre Merlo, Gerente Técnico de Animais de Companhia da Zoetis.
De acordo com o especialista, as causas das osteoartrites estão relacionadas a alguns fatores, como genética, alimentação, ambiente onde o animal vive etc.
“Animais com composição física desfavorável aos movimentos, obesos ou que passam a maior parte do tempo em locais que dificultam sua mobilidade (como pisos lisos e escorregadios) estão mais propensos a desenvolver a doença.
“É muito importante que o animal receba o tratamento adequado aos primeiros sintomas, para evitar que a doença se torne um problema crônico, quando não há cura completa”, ressalta Merlo. O especialista lembra ainda que gatos também sofrem do problema, mas que os sintomas são ainda mais sutis. “Daí a necessidade de estarmos atentos a qualquer comportamento diferente do animal”, completa.
Dor e NGF
A dor está diretamente relacionada ao fator de crescimento neural (NGF – nerve growth fator). Os níveis de NGF aumentam no corpo de um animal adulto como resultado de lesão, inflamação ou em estados de dor crônica.
Atualmente, o que há de mais moderno na medicina (humana e veterinária) para inibir o NGF são os anticorpos monoclonais. Ao impedir a ação do NGF, essa tecnologia pode ajudar a impedir que os sinais de dor produzidos pelas articulações, músculos, pele e órgãos cheguem à medula espinhal e ao cérebro. “A vantagem de um tratamento com anticorpos monoclonais é que eles atuam seletivamente, ligando-se e inibindo substâncias específicas, como o NGF. É o que chamamos de terapia-alvo. Isso diminui consideravelmente a chance de efeitos adversos”, esclarece Merlo.
Zoetis Experience | Dor e Analgesia em cães e gatos
26/9, às 14h