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Queimadas no Pantanal brasileiro

Chamas colocam em perigo animais em risco de extinção, e o Pantanal tem o maior número de focos de incêndio da história

Condições naturais se aliam ao desconhecimento, a interesses econômicos e à indiferença em relação às consequências, contribuindo para atear fogo à vida. Créditos: Fernando Gonsales Condições naturais se aliam ao desconhecimento, a interesses econômicos e à indiferença em relação às consequências, contribuindo para atear fogo à vida. Créditos: Fernando Gonsales

Pantanal 

O Pantanal mato-grossense é considerado o bioma de maior extensão úmida em planície contínua do planeta, com uma dinâmica de inundação sazonal tropical entre os meses de outubro a março, época das cheias, e de seca entre os meses de abril a setembro. Localizado na região central da América do Sul, abrange os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Brasil, o norte do Paraguai e o leste da Bolívia (onde é conhecido como bioma Chaco) 1,2.

A dinâmica de inundação sazonal é fator determinante para processos bióticos e abióticos na região, e a época das secas sujeita o Pantanal a grandes riscos de incêndios 1. O bioma pantaneiro é um dos ecossistemas mais preservados do Brasil, e abriga uma grande diversidade de espécies animais catalogadas, além de quase duas mil espécies de plantas 2.

 

 

O fogo atingiu imensas áreas, devastando a vida não somente durante a queimada como posteriormente, pela escassez de alimentos. Créditos: André Rodrigues, biólogo e analista ambiental do Ibama / Luciana Cataldi

 

Fatores que influenciam as queimadas

A ocorrência de incêndios é influenciada pelas condições meteorológicas e pelas mudanças climáticas, porém a ocupação humana e as práticas agropecuárias têm sido a principal causa dessas queimadas, e os animais são as maiores vítimas do impacto provocado por elas 3. Em 2019, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou um período de queimada intensa no bioma, com 5.523 mil focos de incêndio. Em 2020, desde janeiro até setembro, já foram registrados 15.973 mil focos – o maior número desde 1998 4. Os meses de julho e agosto foram os mais afetados. O aumento das queimadas pode ser explicado pelos diversos fatores 5.

 

Período de seca

O Pantanal fica situado na bacia do Alto Paraguai, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Na época das cheias, no período das chuvas, os rios da bacia hidrográfica inundam grande parte do bioma, que se torna uma importante área úmida. Em 2020, o volume de chuva foi 43% menor que o da média do mesmo período dos anos passados. Dessa maneira, o nível de água do rio Paraguai, principal rio que banha o Pantanal, foi de 2,10 m em junho, sendo que a média esperada é de 5,6 m. Devido a isso, o bioma fica mais suscetível aos incêndios, e o fogo se propaga com maior facilidade 5,6.

 

Fogo de turfa

O fogo de turfa, ou “fogo subterrâneo”, consiste numa densa e compacta camada de matéria orgânica que entra em combustão lentamente, comum em regiões alagadas que se tornaram secas. No decorrer dos anos, a camada de matéria orgânica composta por vegetação rica em celulose é soterrada por nova vegetação que cresce por cima dela, deixando o solo abaixo fofo e rico em material inflamável. O fogo se propaga sob a superfície do solo de forma lenta, devido à pouca quantidade de oxigênio, e vai aumentando no interior da camada de turfa, onde ele é mais concentrado, tornando esse processo mais intenso no subsolo do que na superfície. Esses incêndios se propagam lentamente e sem chamas, causando danos severos à fauna local, pois os animais não veem o fogo e são pegos desprevenidos 5,7. 

 

Áreas de difícil acesso

O acesso a determinadas regiões do Pantanal só é possível por meio de barcos ou aviões, pois no período das chuvas a maioria das áreas estão alagadas. Na época das secas, essas áreas se tornam inavegáveis e não há estradas, o que torna o deslocamento lento e dificultoso. Além disso, o Pantanal é um dos biomas brasileiros mais preservados e o deslocamento terrestre é menor, pois essas regiões só são acessíveis em períodos de inundação. Dessa maneira, o uso de aviões se torna fundamental no combate aos incêndios que atingem o bioma 5.

 

 

Video de André Rodrigues, biológo e analista ambiental do Ibama, mostrando a situação de destruição em área do Pantanal atingida por queimada, com descrição de ações em relação à fauna afetada. Créditos: André Rodrigues, biólogo e analista ambiental do Ibama / Luciana Cataldi

 

Ventos

O vento é um dos principais fatores que determinam a velocidade e a direção do fogo. Além de funcionar como combustível para o fogo, fornecendo mais oxigênio para sua expansão, pode reacender pequenos focos que estão em brasa. O fogo se alastra conforme a direção do vento, podendo mudar de direção subitamente. No caso atual, uma corrente de ar vinda do norte em direção ao sul fez com que o fogo se propagasse mais nesse sentido e a fumaça das queimadas no Pantanal chegasse à capital paranaense, Curitiba, no dia 14 de setembro, mesmo estando ela a mais de mil quilômetros de distância dos principais focos de incêndio 8.

 

Ação humana

De acordo com peritos estaduais, o incêndio que atinge o Pantanal foi causado por ações humanas, dentre as quais a principal está associada à agropecuária. É comum fazendeiros e ribeirinhos queimarem a vegetação para criar áreas de pasto para gado e atearem fogo em raízes de árvores para retirar os favos de mel; são também comuns incêndios de equipamentos agrícolas e causados por acidentes automobilísticos. Apesar dos riscos, o fogo é uma ferramenta prevista em lei, tanto na agricultura quanto como na prática ecológica para o manejo da terra; entretanto, é necessário que essa ferramenta seja autorizada. Além disso, seu uso consciente é de extrema importância para evitar a propagação; é preciso, por exemplo, entender a situação climática do momento, verificando a época de estiagem, o vento e a umidade da região 9.

 

Video no qual constatou-se, por meio da captura de imagens por cameras trap, que a mãe circulava nas imediações. As câmeras foram instaladas para monitoramento dos cuidados parentais. Em função de toda a mata ter sido queimada, efetuou-se enriquecimento ambiental (pedaços de frutas, ovos e água) para a alimentação da fêmea e de outros animais. Créditos: André Rodrigues, biólogo e analista ambiental do Ibama / Luciana Cataldi

 

Demora para agir

Tanto os governos estaduais como o federal demoraram para tomar iniciativas de combate aos incêndios na região pantaneira. Desde o início do ano, a forte estiagem que assola o bioma e o número de queimadas poderiam ter sido evitados caso houvesse ações preventivas e um plano de combate ao fogo. Somente em julho, quando as queimadas se intensificaram, é que o governo federal tomou a iniciativa de enviar aeronaves e equipes para auxiliar no combate ao incêndio e publicou um decreto em que proíbe queimadas em todo o território nacional por 120 dias; entretanto, essa medida é pouco eficaz, devido à dificuldade de fiscalização na região. Além disso, desde o início deste ano, em comparação ao mesmo período de 2019, houve uma queda de 48% no número de autuações da fiscalização no bioma em relação ao desmatamento e a queimadas ilegais 5,10.

 

 

Dois filhotes de cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) foram encontrados em toca na região, na qual não sobraram fontes de alimentos. Créditos: André Rodrigues, biólogo e analista ambiental do Ibama / Luciana Cataldi

 

Queimadas pelo mundo

Sempre houve queimadas e incêndios em todo o mundo; no entanto, de acordo com dados da Nasa, os incêndios que aconteceram em 2020 na Austrália, no Ártico siberiano, na África equatorial, na costa oeste dos Estados Unidos e no Pantanal brasileiro foram os maiores de todos os tempos 11.

Segundo dados do Inpe, os incêndios na Amazônia aumentaram 28% no período de julho de 2019 a julho de 2020, e até agosto deste ano, quando eles começaram a ser contabilizados, foram assinalados 16 mil focos, o maior número registrado desde 1998 4,12. Nos primeiros oito meses de 2019 a área queimada foi de 45 mil km², superando o total de 2018. Os incêndios florestais no Brasil são causados principalmente pelo desmatamento, ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos, onde geralmente são associados a condições de seca 12.  

A Austrália sempre passou por temporadas de incêndios; no entanto, nos últimos anos as chamas têm tomado grandes proporções, e neste ano 63 milhões de hectares já foram consumidos pelo fogo 13. A dinâmica dos incêndios na Austrália difere da dos outros lugares, por ser uma região que sofre com um fenômeno natural chamado dipolo do oceano Índico – um período de seca e calor intenso associado a um aumento de 1°C na temperatura média registrado nos últimos anos, o que contribui para que os incêndios se tornem intensos e frequentes. No entanto, segundo os cientistas, não é esse o principal motivo da grande quantidade de incêndios na região 14,15.

 

Funcionários do Ibama e voluntários de diversas entidades levaram água para os animais sobreviventes das queimadas. Créditos: André Rodrigues, biólogo e analista ambiental do Ibama / Luciana Cataldi

 

Impacto na fauna

No Pantanal, vivem cerca de 263 espécies de peixes, 41 espécies de anfíbios, 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132 espécies de mamíferos, sendo 2 endêmicas 2. A onça-pintada (Panthera onca), maior felino das Américas e símbolo do Pantanal, é uma das espécies que já se encontrava ameaçada e agora o risco é que se aproxime ainda mais da extinção. O Parque Estadual Encontro das Águas, localizado na região de Porto Jofre, na cidade de Poconé (distante 102 km de Cuiabá), foi drasticamente afetado e já perdeu mais de 80% do bioma para as chamas, de acordo com o Instituto Centro de Vida (ICV). Essa região é considerada um dos maiores refúgios de onças-pintadas livres do planeta 16.

De acordo com pesquisadores do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), a fauna do solo é a mais atingida em incêndios e desmatamentos. A carbonização é a primeira consequência sentida pelo reino animal, e as espécies que não morrem de imediato ficam com ferimentos que os deixam incapacitados, acabando por matá-los posteriormente 17.

 

Funcionários do Ibama e voluntários de diversas entidades levaram água para os animais sobreviventes das queimadas. Créditos: André Rodrigues, biólogo e analista ambiental do Ibama / Luciana Cataldi

 

Até o momento, não há registro estatístico do impacto causado pelo fogo em relação aos animais; no entanto, é possível apontar as principais vítimas. Geralmente os animais mais lentos são os que mais sofrem – como serpentes, lagartos, jabutis, jacarés, tamanduás, macacos e antas –, sendo frequentemente encontrados carbonizados ou com partes do corpo queimadas, de acordo com o biólogo Gustavo Figueiroa, da equipe do Instituto SOS Pantanal 18.

Nos incêndios na Austrália, mais de meio bilhão de animais foram prejudicados, número que pode chegar até a 1 bilhão, segundo cientistas da Universidade de Sydney. Quase um terço dos coalas do estado de New South Wales podem ter morrido nos incêndios, e um terço do seu habitat foi destruído, segundo a ministra do Meio Ambiente, Sussan Ley 19. Estima-se que, nos 3 milhões de hectares queimados no estado de New South Wales, cerca de 480 milhões de mamíferos, pássaros e répteis tenham sido afetados pelos incêndios 13. 

 

Uma fêmea adulta de Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) foi encontrada dia 3 de outubro com as 4 patas queimadas e com exposição de falanges, no município de Poconé, MT, em área de entorno da Transpantaneira. Médicas-veterinárias, em campo, fizeram o atendimento emergencial. Créditos: André Rodrigues, biólogo e analista ambiental do Ibama / Luciana Cataldi

 

 

Estratégias de combate ao fogo

Muitas pessoas, entre voluntários e brigadistas, estão somando esforços para combater o fogo, usando carros-pipas e aeronaves com capacidade de armazenamento de até 3 mil litros de água e escavando a terra em locais onde há brasa para apagar o fogo das raízes e evitar novos focos 20. Além disso, os brigadistas estão fazendo uso do “pinga-fogo”, equipamento utilizado para iniciar uma queimada controlada, conhecida tecnicamente como queima de expansão ou contrafogo 20,21. Essa queima controlada funciona como uma barreira para o incêndio, protegendo a área que ainda não está em chamas. Basicamente, a técnica de usar fogo contra fogo é apagar o incêndio associado à direção do vento tirando dele o seu combustível, a vegetação seca. Uma faixa do terreno que será queimado, chamado de aceiro, é isolada para evitar que o fogo se alastre, e depois o contrafogo é iniciado entre o aceiro e o incêndio a ser combatido; assim, quando o incêndio e o contrafogo se encontram, não há mais combustível, e o fogo é contido 2. É importante ressaltar que o uso dessa técnica deve ser minuciosamente planejado, considerando a direção do vento, a inclinação do terreno, as condições climáticas e o momento ideal do dia – geralmente à noite ou logo pela manhã, quando a temperatura e a umidade auxiliam a regular o comportamento do fogo 21.

 

 

Técnica usada por brigadistas para controlar o fogo no Pantanal, chamada de queima de expansão ou contrafogo. Basicamente, a técnica de usar fogo contra fogo é apagar o incêndio tirando dele o seu combustível, a vegetação seca. Créditos: CBMGO/NO-03

 

 

Considerações finais

No Pantanal, diversas Organizações da Sociedade Civil (OSCs) e profissionais voluntários estão agindo para que o maior número possível de vidas silvestres sejam salvas, dando assistência médico-veterinária, buscando animais que possam estar feridos e levando-lhes comida e água. Em parcerias com agências federais e estaduais, a Marinha, o Exército e a Aeronáutica também empregam aeronaves que transportam brigadistas e despejam água para debelar as chamas 22. Apesar de presenciarmos atos de negligência de algumas autoridades federais, vê-se uma mobilização por parte da população e dos estados para combater os incêndios. 

 

A disponibilização de alimentos, como frutas variadas e ovos, é fundamental para a sobrevivência dos animais em uma situação de desastre ambiental. Créditos: André Rodrigues, biólogo e analista ambiental do Ibama / Luciana Cataldi

 

Referências

01-MORAES, E. C.; MATAVELI, G.; SANTOS, P. R.; OLIVEIRA, B. S. Estudo da dinâmica de queimada no bioma Pantanal no período de 2002 a 2015. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 18, 2017, Santos. Anais… Santos: SBSR, 2017. p. 3423-3430.

02-MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Biomas – Pantanal. MMA, 2015. Disponível em: <https://www.mma.gov.br/biomas/pantanal>. Acesso em 21 de setembro de 2020.

03-FRIZZO, T. L. M.; BONIZARIO, C.; BORGES, M. P.; VASCONCELOS, H. Uma revisão dos efeitos do fogo sobre a fauna de formações savânicas do Brasil. Oecologia Australis, v.15, n. 15, p. 365-379, 2011. doi: 10.4257/oeco.2011.1502.13.

04-INPE – INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Programa Queimadas. INPE, 2020. Disponível em: <http://queimadas.dgi.inpe.br/queimadas/portal-static/situacao-atual/>. Acesso em 21 de setembro de 2020.

05-LEMOS, V. Os seis fatores que tornam incêndios no Pantanal difíceis de serem controlados. São Paulo: BBC News Brasil, 2020. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-54186760>. Acesso em 21 de setembro de 2020.

06-EMBRAPA – EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Falta de chuva, baixa umidade do ar e altas temperaturas contribuem para o aumento de focos de calor no Pantanal. EMBRAPA, 2020. Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/50736832/falta-de-chuva-baixa-umidade-do-ar-e-altas-temperaturas-contribuem-para-o-aumento-de-focos-de-calor-no-pantanal>. Acesso em 21 de setembro de 2020.

07-CHISTJAKOV, V. I.; KUPRIJANOV, A. I.; GORSHKOV, V. V.; ARTSYBASHEV, E. S. Measures for fire: prevention on peat deposits. In: WEIN, R. W. ; MACLEAN, D. A. The role of fire in northern circumpolar ecosystems. Chichester: John Wiley & Sons,1983. p. 259-271. ISBN: 978-0471102229.

08- BRODBECK, P. Fumaça das queimadas do Pantanal chega a Curitiba, diz Somar. Curitiba: G1 PR, 2020. Disponível em: <https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2020/09/14/fumaca-das-queimadas-do-pantanal-chega-a-curitiba-diz-somar.ghtml>. Acesso em 21 de setembro de 2020.

09-G1 MATO GROSSO. Perícia aponta que incêndios no Pantanal de MT foram provocados por ação humana. G1 MT, 2020. Disponível em: <https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2020/09/05/pericia-aponta-que-incendios-no-pantanal-de-mt-foram-provocados-por-acao-humana.ghtml>. Acesso em 21 de setembro de 2020.

10-VALFRÉ, V. Com resposta lenta do governo, voluntários vão à luta pelo Pantanal. Brasília: UOL, 2020. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2020/09/20/voluntarios-vao-a-luta-pelo-pantanal.htm> Acesso em 22 de setembro de 2020.

11-BBC NEWS BRASIL. Número de incêndios florestais no mundo em 2019 é um recorde? BBC NEWS Brasil, 2019. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-49633696>. Acesso em 22 de setembro de 2020.

12-BBC NEWS BRASIL. Incêndios florestais pelo mundo são os maiores ‘em escala e em emissões de CO2’ em 18 anos. BBC News Brasil, 2020. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/geral-54202546>. Acesso em 22 de setembro de 2020.

13- REALITY CHECK TEAM. Australia fires: how do we know how many animals have died?. BBC News, 2020. Disponível em: <https://www.bbc.com/news/50986293>. Acesso em 22 de setembro de 2020.

14-BBC NEWS. How did Australia fires start and what is being done? A very simple guide. BBC News, 2020. Disponível em: <https://www.bbc.com/news/world-australia-50980386>. Acesso em 22 de setembro de 2020.

15-BBC NEWS. Is climate change to blame for Australia’s bushfires?. BBC News, 2019. Disponível em: <https://www.bbc.com/news/world-australia-50341210>. Acesso em 22 de setembro de 2020.  

16-TESTONI, M. A foto já histórica da onça-pintada vítima dos incêndios no Pantanal. IG Gente, 2020. Disponível em: <https://gente.ig.com.br/colunas/quehistoriaeessa/2020-09-23/a-foto-ja-historica-da-onca-pintada-vitima-dos-incendios-no-pantanal.html>. Acesso em 24 de setembro de 2020.

17-SUDRÉ, L. Biodiversidade perdida em queimadas na Amazônia levará décadas para se recuperar. São Paulo: Brasil de Fato, 2019. Disponível em: <https://www.brasildefato.com.br/2019/08/23/biodiversidade-perdida-em-queimadas-na-amazonia-levara-decadas-para-se-recuperar>. Acesso em 22 de setembro de 2020. 

18-BRUMATTI, G.; BUCHERONI, G. Fogo no Pantanal: como animais foram afetados e o que se sabe sobre a perda da biodiversidade. G1 Terra da Gente, 2020. Disponível em: <https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2020/08/27/fogo-no-pantanal-como-animais-foram-afetados-e-o-que-se-sabe-sobre-a-perda-da-biodiversidade.ghtml>. Acesso em 24 de setembro de 2020.

19-YEUNG, J. Australia’s deadly wildfires are showing no signs of stopping. Here’s what you need to know. CNN, 2020. Disponível em: <https://edition.cnn.com/2020/01/01/australia/australia-fires-explainer-intl-hnk-scli/index.html>. Acesso em 22 de setembro de 2020. 

20-BBC NEW BRASIL. O que é o combate do fogo com o fogo, técnica usada no Pantanal e distorcida em vídeo que circula no WhatsApp. BBC News Brasil, 2020. Disponível em: <https://noticias.r7.com/brasil/o-que-e-o-combate-do-fogo-com-o-fogo-tecnica-usada-no-pantanal-e-distorcida-em-video-que-circula-no-whatsapp-17092020>. Acesso em 24 de setembro de 2020.

21-ASSOCIAÇÃO CAATINGA. Queima controlada cartilha do Curso de Capacitação em Queimada Controlada. Ceará: Associação Caatinga e da Reserva Natural Serra das Almas, 2013. 27 p. Disponível em: <http://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/pdf/queimada-controlada.pdf>. Acesso em 22 de setembro de 2020. 

22-DEFESANET. Combate a incêndios é ampliado no Pantanal. Brasília: Defesanet, 2020. Disponível em: <https://www.defesanet.com.br/defesa/noticia/37926/Combate-a-incendios-e-ampliado-no-Pantanal/>. Acesso em 22 de setembro de 2020.

23-MARTINS, R. Queimados, sem comida ou casa: animais do Pantanal sofrem com fogo. Brasília: Radioagência Nacional, 2020. Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/meio-ambiente/audio/2020-09/queimados-sem-comida-ou-casa-animais-do-pantanal-sofrem-com-fogo>. Acesso em 23 de setembro de 2020.