Introdução
Fenotipicamente, a espécie canina é uma das mais variadas do reino animal . Pode parecer até estranho quando observamos que um pequeno chihuahua pertence à mesma espécie de um poderoso mastim-tibetano, já que são tão diferentes em porte, aparência e temperamento 1. Quando falamos sobre raças de cães, considera-se que foram desenvolvidas por algum motivo específico: cães pequenos e enérgicos para caça de roedores e outros animais de pequeno porte, cães obedientes para o pastoreio, cães resistentes para a neve, tempo árido, atividades de corrida, entre outros 1,2.
Atualmente, os criadores de cães contam com regulamentações de órgãos oficiais para confirmar a pureza das raças, além de eventos com a exposição dos animais campeões no quesito “padrão da raça” 3. A Fédération Cynologique Internationale (FCI) tem sido considerada a organização mais importante no reconhecimento de raças do mundo 4. Nos Estados Unidos, há o American Kennel Club (AKC), e, no Brasil 5, a Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC) 6. Essas organizações estabelecem padrões repetidos das raças e limites que os cães considerados puros devem seguir para se manter no pódio, caso contrário, são excluídos 7. A busca por um cão com pedigree pode indicar o desejo por um animal com determinado porte, aparência e temperamento predefinidos, de forma a se adequar ao tutor e à suas necessidades 6.
No Brasil, a origem das raças foi associada ao processo de colonização, que incluiu cães pastores e adaptados a grandes espaços 8 e cães caçadores de roedores, pequenos e ágeis, suficientemente pequenos para viajar em embarcações 9,10. Atualmente, três são as raças brasileiras catalogadas pela Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC) e reconhecidas pela Fédération Cynologique Internationale (FCI): fila-brasileiro (nº 225 na FCI), terrier-brasileiro (nº 341 n FCI) e rastreador-brasileiro (nº 275 na FCI) 4. Outras raças são catalogadas pela CBKC, mas ainda não atingiram o reconhecimento internacional: dogue-brasileiro, buldogue-serrano e veadeiro-pampeano 6 (Figura 1 ).
Nome | Fila- brasileiro |
Terrier- brasileiro |
Rastreador- brasileiro |
Buldogue- campeiro |
Ovelheiro- gaúcho |
Dogue- brasileiro |
Buldogue- serrano |
Veadeiro- pampeano |
Porte | Gigante | Pequeno/médio |
Médio/grande |
Grande | Grande | Grande | Médio | Médio |
Peso | 40 a 50 kg conforme o sexo | 10 kg | 21 a 33 kg conforme o sexo |
34 a 39 kg |
20 a 35 kg | 23 e 43 kg | 25 a 40 kg | ± 20 kg |
Temperamento | Dócil com os tutores, não gosta de estranhos | Dócil e agitado | Dócil e calmo | Dócil e calmo com a família, não gosta de estranhos | Dócil e calmo | Dócil com tutor, ativo e atento |
Dócil e calmo |
Obediente |
Dá-se bem com crianças? | Sim | Sim | Sim | Sim | Sim | – | Sim | Sim |
Objetivo original |
Guarda, pastoreio, caça |
Caçar roedores, companhia | Caçar | Pastoreio | Pastoreio | Guarda |
Guarda e pastoreio |
Caça (rastreamento) |
Doenças predisponentes |
Displasia coxofemoral e torção gástrica | – | – | – | Semelhante ao collie, especialmente oculares | – | Displasia coxofemoral e problemas na pele | – |
Expectativa de vida |
9 a 11 anos | 13 a 16 anos | < 14 anos | 10 a 12 anos | 13 a 15 anos | 12 a 14 anos | 10 a 12 anos | 10 a 12 anos |
Tem registro FCI? | Sim | Sim | Sim | Não | Não | Não | Não | Não |
Figura 1 – Principais características das raças de cães genuinamente brasileiras
Fila-brasileiro
A origem do fila-brasileiro se confunde com a história da colonização do Brasil, sendo possivelmente fruto de cruzamentos aleatórios entre cães trazidos pelos portugueses e cães nativos. Esse processo ocorreu em fazendas do sul do estado de Minas Gerais 11. Apesar de não comprovada, há hipótese de que as raças mastiff, bloodhound e buldogue-inglês tiveram importância na caracterização do fenótipo atual 11. A possível mistura dessas raças resultou em um cão de porte imponente, que, segundo os padrões oficiais da raça, deve ter peso mínimo desejado de 40 kg para as fêmeas e 50 kg para os machos, podendo chegar à faixa dos 70 kg, conforme padrão da raça reconhecido na década de 1980 11,12 (Figura 2).
O fila-brasileiro apresenta uma aparência específica reconhecida como molossoide, de porte musculoso, além da boa força mandibular 11. Considerado um cão muito ativo, demanda atenção e gasto energético diário 13. O adestramento deve se iniciar com o cão jovem e com firmeza, pois, apesar de inteligente, ele pode se tornar resistente aos comandos do tutor – o que pode ser desafiador, por conta de seu temperamento, tamanho e força 11. Além do porte altivo e musculoso, o temperamento fiel aos tutores faz com que seja considerado um cão de guarda ideal 11,13. É considerado dócil e calmo, com senso de proteção e obediência, porém tem comportamento reservado com estranhos 13. Originalmente, o fila-brasileiro também foi associado à caça de grandes felinos e ações policiais 11,13. Algumas doenças de esperada manifestação na raça são a displasia coxofemoral e a torção gástrica, comuns também em outras raças de grande porte 6,12. O êxodo rural levou à procura por cães de guarda para os jardins das casas; dessa forma, junto aos dobermanns, pastores-alemães e rottweilers, os filas-brasileiros foram também requisitados para essa função, por seu histórico de fidelidade ao tutor 11. Nesse sentido, a criação do fila-brasileiro teve seu apogeu nos anos 1970 e declinou a partir do final dos anos 1980, com a verticalização das cidades e a procura por casas menores 11,13.
Terrier-brasileiro
O irrequieto fox-paulistinha (Figura 3), ao ser reconhecido pela FCI em 1995, passou a ser denominado terrier-brasileiro 9,14. Apesar de o nome antigo conter a sugestão ao estado de São Paulo, seu antigo nome não tem relação com a origem e sim com o fato de sua coloração predominante ser coincidentemente igual às cores da bandeira do estado: branco, preto e vermelho 9. A hipótese mais provável sobre a origem da raça é que os terriers europeus (principalmente o jack e o parson-russel) tenham cruzado com cães nativos das fazendas brasileiras, provavelmente em meados do século XIX 9.
Com porte considerado de pequeno a médio e peso máximo na faixa dos 10 kg, pode ser atrativo para quem busca raças menores, porém, por conta de seu temperamento alegre e agitado, é preciso avaliar se o cão realmente se encaixa na família 9. Amplamente utilizado para a caça, hoje apresenta-se como animal de companhia, especialmente por conta da sua insatisfação ao ficar sem seu tutor 9,14. É conhecido por ser um cão que se adapta bem à companhia de crianças, tem porte imponente e aprende comandos rapidamente 14. Como peculiaridade, o resultado dos traços de temperamento acima descritos o credenciam como o mais famoso “cão de alarme” do Brasil, o que pode ser atrativo para quem procura um animal que avise sobre a presença de estranhos no ambiente 9,14.
Rastreador-brasileiro
O rastreador-brasileiro foi uma raça desenvolvida pelo criador Osvaldo Aranha Filho na década de 1950 e a primeira a ser reconhecida pela FCI, em 1967 15 (Figura 4). Sua seleção genética ocorreu a partir do foxhound-americano, com a adaptação de suas características funcionais e habilidades de faro ao clima brasileiro 15.
Apesar de reconhecida como raça brasileira na década de 1960, foi considerada praticamente extinta pela FCI em 1973, após todos os exemplares do único criador da raça serem dizimados por uma piroplasmose e intoxicados pelo excesso de inseticida utilizado para combater o carrapato, vetor da doença 16. Por sorte, o criador havia doado mais de 30 filhotes machos a caçadores e fazendeiros amigos. Os descendentes desses cães, espalhados pelo Brasil, auxiliaram no processo de recuperação da raça, fazendo com que, em 2021, ela fosse novamente reconhecida pela FCI 16. O rastreador-brasileiro é considerado um cão forte e apropriado para atividades de caça, gentil, atento e apegado ao tutor 15,16. Costuma caçar em duplas ou trios e apresenta resistência a caminhadas prolongadas e em ambientes hostis 15.
Ovelheiro-gaúcho
A raça ovelheiro-gaúcho é originária do estado do Rio Grande do Sul e considerada patrimônio cultural e genético desse estado e do norte do Uruguai. Foi formada ao longo de muitos anos por meio de uma rígida seleção imposta pelas atividades campeiras da região 17 (Figura 5). A raça está no Grupo 11 de Raças Não Reconhecidas pela FCI 18.
Acredita-se que a formação da sua base genética é composta por alguns cães sem raça definida (SRD) e por cães descendentes das raças serra-da-estrela, collie e pastor-alemão 19. Entretanto, ainda não existe consenso entre os criadores sobre essa teoria e as raças que realmente tiveram parcela de contribuição na sua formação 19. O processo de seleção foi conduzido por peões da região dos pampas que procuravam um cão que se destacasse na função de pastoreio de bovinos e ovinos, de forma que reduzisse o número de peões e facilitasse seu trabalho 19. Apesar do nome, os cães dessa raça não trabalham apenas com ovinos, e sim com rebanhos de qualquer espécie 17. São animais dóceis e de boa convivência com crianças, mas calmos e centrados o suficiente para exercer sua função de pastoreio 19. Além disso, são ótimos cães farejadores, mais uma característica importante no trabalho de resgate de animais perdidos de um rebanho, não se limitando apenas ao visual 19. Apresentam grande porte, pelagem intermediária e exuberante, e são excelentes cães de companhia, fato que justifica o crescente interesse por eles nos meios urbanos e não apenas no campo 19. Também podem ser bons cães de guarda, pois adaptam-se com facilidade a ambientes diferentes, e são obedientes e resistentes 17,19.
Buldogue-campeiro
A origem do buldogue-campeiro está ligada aos antigos exemplares de buldogue-inglês trazidos ao Brasil por imigrantes europeus a partir do século XVIII 20 (Figura 6). A raça está no Grupo 11 de Raças Não Reconhecidas pela FCI 20.
Trata-se de um cão forte e vigoroso, que se destaca nas atividades associadas ao manejo de bovinos exercidas em fazendas do Sul do Brasil 21. O resgate da raça tem como destaque principal o criador gaúcho Ralf Schein Bender, que, a partir de incursões em fazendas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, selecionou cães que ainda mantinham essas características 21. Apesar da agressividade necessária para a realização de sua função original, fora do trabalho o buldogue-campeiro é um animal extremante dócil e afável com os membros da família 21. Trata-se de um excelente cão de guarda, não sociável com outros cães e pessoas estranhas ao seu convívio, porém sem ser de alarme, como o pequeno terrier-brasileiro 21. Semelhante ao fila-brasileiro, o buldogue-campeiro também é um cão molossoide, e suas pregas de pele solta merecem atenção especial para não desenvolverem dermatites 20,21.
Dogue-brasileiro
Cão de guarda, faz parte do rol de raças reconhecidas pela CBKC e pertencentes ao Grupo 11 de Raças Não Reconhecidas pela FCI 22 (Figura 7).
Também conhecido como bull-boxer, tem provável origem no cruzamento de boxers com bull-terriers 23. Ativo e observador, apresenta resistência à dor e tem sido utilizado especialmente na função de guarda 23. Até o momento, não foram associadas doenças congênitas à raça 22.
Buldogue-serrano
Cão de guarda e pastoreio, também pertence ao Grupo 11 de Raças Não Reconhecidas pela FCI 24 (Figura 8).
Como características, apresenta versatilidade e agilidade propícias ao seu uso no manejo de bovinos 24. Acreditase que sua origem se assemelhe à do buldogue-campeiro, e há quem considere as duas raças como variações de uma original, sendo o campeiro a variante pesada e o serrano a leve 25. Trata-se de um cão fiel e dócil com quem conhece, ao mesmo tempo em que seu físico forte e temperamento protetor fazem com que enfrente as ameaças para proteger seus tutores 25.
Veadeiro-pampeano
Cão de caça e de guarda, também pertence ao Grupo 11 de Raças Não Reconhecidas pela FCI 26 (Figura 9).
A raça tem sido registrada principalmente no estado do Rio Grande do Sul e também em outros estados desde o início do século XIX, associada a atividades como rastreamento e apresamento de animais 26. Como características, o veadeiro-pampeano é leal ao tutor e apresenta boa convivência com crianças, porém é arredio com pessoas estranhas 26. A origem da raça no Brasil pode estar associada à colonização portuguesa 27.
Considerações finais
As raças brasileiras ainda são pouco reconhecidas no Brasil, quando comparadas às raças estrangeiras mais populares. Independentemente do objetivo original de sua criação e desenvolvimento, os cães genuinamente brasileiros têm características ímpares que costumam agradar ao público.
Referências
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14-CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. Padrão oficial da raça Terrier brasileiro. CBKC, 2018. 8 p. Disponível em: <https://cbkc.org/application/views/docs/padroes/padrao-raca_94.pdf>. Acesso em 21 de julho de 2021.
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