Crescimento do mercado farmacêutico para pets em 2017
Dados da COMAC revelam crescimento menor em 2016 e maior expectativa para 2017

O mercado de animais de companhia tem demonstrado crescimento exponencial nos últimos anos, em todos os seus segmentos. Na área da saúde não tem sido diferente, já que esse setor apresentou um crescimento de 10% nos 12 meses compreendidos entre setembro de 2015 e setembro de 2016.
Por outro lado, o ano de 2016 foi particularmente difícil para grande parte dos mercados, e apesar de novas tendências e oportunidades, o mercado pet também sofreu com a forte recessão da economia brasileira. No acumulado do ano de janeiro a setembro, o crescimento do setor de saúde animal de animais de companhia foi de 6%, se comparado com o mesmo período de 2015.
“A economia do país influenciou também o nosso mercado, mas mesmo assim estamos com saldo positivo e com grandes oportunidades para os próximos anos. O segmento dá grande vazão para novos negócios, e é isso que esperamos em 2017”, comenta Leonardo Brandão, diretor da Unidade de Negócios Pet da Ceva Saúde Animal e coordenador do Infopet da Comissão de Animais de Companhia (Comac).
Existe ainda um grande campo a ser percorrido na valorização dos cuidados com os pets. O estudo “Árvore de valor” da Comac identificou que nem todos os tutores têm o hábito de levar o animal ao médico-veterinário com a frequência necessária. A média entre cães e gatos, por exemplo, é de duas visitas ao ano. Se essa análise for estendida para a quantidade de animais medicados anualmente, esse número ainda é menor.
A relação entre as pessoas e seus pets tem se fortalecido dia após dia, e é por isso que esse mercado ainda tem muito espaço para crescer. Soluções que facilitem o cuidado diário dos animais, fortalecendo ainda mais essa relação e priorizando a saúde e o bem-estar dos pets, são o motor do mercado de saúde animal – um mercado voltado não apenas para produtos inovadores, mas também que tragam conveniência, facilitando a vida daqueles que amam os animais.
A expectativa para 2017 é de alta, com a esperança de que a partir do ano que vem a crise seja gradativamente deixada para trás, abrindo espaço para o aquecimento do mercado.