A Comissão Regional de Animais Selvagens e Meio Ambiente (Crasma), do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV-BA), orienta aos médicos-veterinários que não recebam aves marinhas/migratórias em seus consultórios/clínicas, independente da situação clínica.
Nos consultórios ou mantenedores de fauna, caso seja identificada mortalidade anormal de aves silvestres, deve-se comunicar imediatamente o Serviço Veterinário Oficial (SVO) e notificar pelo Sisbravet.
Reforça-se a necessidade dessa medida considerando a renovação da Portaria MAPA N° 680, de 06 de Maio de 2024, que prorroga por mais 180 (cento e oitenta) dias, o estado de emergência zoossanitária em todo território nacional, declarado na Portaria MAPA n° 587, de 22 de maio de 2023, em função da detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres no Brasil.
Sendo agentes de saúde pública, todos os médicos-veterinários podem orientar a população para não ter o contato direto, não pegar ou tocar nestes animais, vivos ou mortos, na faixa de areia das praias.
No caso dos indivíduos vivos, apresentando sinais anormais, como dificuldade de voar, asas caídas, torção de cabeça e pescoço, devem informar aos órgãos competentes:
. Disque Resgate do INEMA (71) 99661-3998 (atendimento via mensagem de WhatsApp) disponível todos os dias da semana.
. Vigilância epidemiológica: [email protected] ou [email protected]
. ADAB: [email protected] – Serviço Veterinário Oficial (SVO)
“Acompanhando a situação da Influenza no mundo, com casos de aves e pessoas infectadas, a Crasma do CRMV/BA se preocupa com o saúde dos baianos, a saúde do meio ambiente e também, dos animais”, relata a presidente da comissão, médica-veterinária Débora Malta sobre a urgência da nota de alerta.
Fonte: CRMV-BA
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