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Revisão sobre a leptospirose canina no Brasil

Créditos: Mitika Huribayashi Hagiwara Créditos: Mitika Huribayashi Hagiwara

Canine leptospirosis in Brazil – a review

Revisión sobre la leptospirosis canina en Brasil

 

Clínica Veterinária, Ano XX, n. 119, p. 86-104, 2015

DOI: 10.46958/rcv.2015.XX.n.119.p.86-104

 

Resumo: Com o objetivo de conhecer os sorovares de Leptospira sp mais frequentemente envolvidos na leptospirose canina, foi realizada uma revisão dos trabalhos publicados entre 2003 e 2013 no Brasil. Leptospira interrogans sorovar Canicola e o sorovar Copenhageni foram os sorovares mais frequentemente isolados de cães doentes ou aparentemente hígidos. Os sorovares Icterohaemorrhagiae, Pomona e a Leptospira noguchi também foram isolados, embora em apenas uma única oportunidade. Títulos de anticorpos contra os sorovares Canicola, Copenhageni, Icterohaemorrhagiae, Pyrogenes, Autumnalis, Ballum, Bratislava, Tarassovi, Butembo, Grippotyphosa, Andamana, Hardjobovis e outros foram encontrados nos inquéritos sorológicos realizados. Embora a soroprevalência de 7,15% a 48,2% encontrada pelos autores indique a exposição dos cães a leptospiras patogênicas, a existência de reações cruzadas entres os sorovares e as reações paradoxais dificultam a identificação do sorovar infectante. Conclui-se pela necessidade de isolamento e a caracterização sorológica e molecular dos isolados para a determinação do sorovar infectante e seu papel patogênico para os cães.

Unitermos: Leptospira interrogans, cães, sorologia, PCR

 

Abstract: Data from the Brazilian literature published between 2003 and 2013 was surveyed in order to identify the Leptospira sp serovars most frequently involved in canine leptospirosis in Brazil. The serovars Canicola and Copenhageni from Leptospira interrogans were the most frequently isolated ones from both sick and apparently healthy dogs. Serovars Icterohaemorrhagiae and Pomona, as well as Leptospira noguchi were isolated on a single occasion. Serologic surveys performed throughout the country revealed antibody titers to Canicola, Copenhageni, Icterohaemorrhagiae, Pyrogenes, Autumnalis, Ballum, Bratislava, Tarassovi, Butembo, Grippotyphosa, Andamana, Hardjobovis, among others. Although the seroprevalence of 7.15% to 48.2% suggests exposure of surveyed animals to pathogenic leptospirae, the cross-reactivity among serovars and paradoxical reactions render the identification of the infecting sorovar in each case difficult. Therefore, the isolation of leptospirae and their serological and molecular characterizarion are mandatory to determine the infecting serovar and its role as a pathogen for dogs.

Keywords: Leptospira interrogans, dogs, serology, PCR

 

Resumen: Com el objetivo de conocer los sorovares de Leptospira sp más frecuentemente implicados en la leptospirosis canina en Brasil, fue realizada una revisión de los trabajos publicados entre 2003 e 2013. Los serovares Canicola y Copenhageni de Leptospira interrogans son los que se aíslan com mayor frecuencia en perros enfermos o aparentemente normales. Se aislaron, en sólo una ocasión, los serovares Icterohaemorrhagiae, Pomona y Leptospira noguchi. Se encontraran anticuerpos contra los serovares Canicola, Copenhageni, Icterohaemorrhagiae, Pyrogenes, Autumnalis, Ballum, Bratislava, Tarassovi, Butembo, Grippotyphosa, Andamana, Hardjobovis. A pesar de que los autores encontraron una seroprevalencia entre el 7,15% y el 48,2%, lo que indicaría una exposición de los perros a leptospiras patógenas, la posibilidad de que se produzcan reacciones cruzadas entre los diferentes serovares y la presencia de reacciones paradoxales pueden dificultar la identificación del serovar infectante. Se puede concluir que es necesario el cultivo bacteriano seguido de la caracterización serológica y molecular de los microorganismos aislados, a fin de determinar cual es el serovar infectante y su papel en la patogenia de la leptospirosis en los perros.

Palabras clave: Leptospira interrogans, perros, serología, PCR

 

 

Este artigo pode ser encontrado na íntegra na edição digital em formato pdf em: https://www.revistaclinicaveterinaria.com.br/edicao/edicao-119/