O otimismo é uma das características marcantes nas pessoas responsáveis por grandes revoluções em comportamento, cultura, prosperidade, tecnologias, saúde, empreendimentos, ou seja, em inúmeras áreas.
O otimista acredita que é sempre possível realizar, fazer e acontecer, materializar. Costuma ter uma fé inabalável e tenta sempre harmonizar pensamento, desejo e emoção de uma maneira positiva. Uma de suas melhores qualidades é ser grato por tudo o que acontece, pois vive num estado de satisfação e adquire sabedoria com suas experiências.
O otimista sabe do seu talento e de suas habilidades e procura se manter sereno, pois isso facilita o contato com a própria intuição e inspiração, aspectos essenciais, pois o levam a ser assertivo em suas decisões e resultados.
O otimista também faz tudo com amor, vibra amor e se harmoniza com a própria vibração do universo, que também é amorosa, e por isso costuma desfrutar de boa saúde e longevidade. Outra característica do otimista é canalizar seu talento e sabedoria para servir, o que gera alegria e felicidade nas outras pessoas.
Mas se é tão bom ser otimista, por que nem sempre conseguimos ser assim e vemos o pessimismo predominar à nossa volta? Vários fatores contribuem para isso, e o mais comum são pensamentos e sentimentos ruins, como a culpa e a vitimização.
Portanto, uma medida muito útil para se abrir ao otimismo é não cultivar padrões de pensamento negativos, pois eles boicotam o crescimento pessoal e profissional; pensamentos do tipo “Puxa, comigo só acontecem coisas ruins” reforçam uma mentalidade de vítima, e a pessoa então acha que o mundo é injusto com ela.
O papel de vítima é até confortável, porque a pessoa imagina que não é responsável pelo que acontece com ela e ainda por cima ganha atenção – embora por pouco tempo, pois as pessoas ao redor se cansam logo disso e se afastam.
Devemos evitar a vitimização. O caminho correto é tornar-se consciente e responsável pela maneira de pensar a respeito de si e do mundo, e praticar isso em relação a cada acontecimento da vida, alterando o padrão e passando a agir de modo maduro.
Outra atitude negativa é acreditar-se incapaz pelo fato de ter tido experiências ruins com os erros cometidos. A pessoa acaba se achando inútil e se conforma em não crescer mais, parando de se organizar e desistindo facilmente. Com isso, perde a disciplina e o ânimo de transformar suas experiências em sabedoria. Nessas horas, o desafio é abrir a possibilidade do sucesso, e lembrar que “errar é humano”.
Achar-se o “culpado por tudo” também faz parte do papel de vítima, nesse caso, vítima de si mesmo. Culpa não é o mesmo que responsabilidade, e confundir essas duas coisas tem sérias consequências emocionais pelo peso que a pessoa acaba tendo que carregar.
A melhor maneira do pessimista se transformar e tornar-se otimista é dar novo significado aos fatos, parar de remoer as mesmas coisas na mente. Em outras palavras, fazer um esforço intenso e continuado para mudar a sua interpretação atual, equivocada das coisas.
Isso vai exigir persistência, atenção constante e elevar o seu nível de “inteligência espiritual”, pois é o que nos faz atribuir novo significado à vida, e nos dá força para transpor abismos, aumentar a inspiração, aprender a identificar e a dar valor aos pensamentos, sentimentos e emoções positivos, isto é, àquelas coisas que nos inclinam de fato a sermos otimistas, realizadores de grandes transformações, e a conquistar resultados que promovem o bem-estar, a alegria e a felicidade do próximo – e com isso também a própria felicidade.