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Dia Internacional do Cão-Guia: confira algumas curiosidades sobre essa profissão

Data é celebrada em 28 de abril e conscientiza sobre sua importância e inclusão social das pessoas com deficiência visual

Matéria escrita por:

Clínica Veterinária

28 de abr de 2021


Todos os anos, na última quarta-feira de abril comemora-se internacionalmente o Dia do Cão-Guia. A data, este ano celebrada em 28 de abril, tem objetivos que vão além de parabenizar os cães que cumprem este digno papel de serem os olhos daqueles que não podem ver, ela tem como propósito conscientizar sobre a importância desses animais e seu papel na inclusão social das pessoas que apresentam alguma deficiência visual, assim como levar ao conhecimento da população sobre como agir ao encontrar um cão-guia que estiver a trabalho.

De acordo com dados do IBGE, existem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual no Brasil. Para toda essa população, estima-se que existam pouco mais de 200 cães-guia em atividade, um número baixo quando comparado a demanda. A boa notícia é que existem algumas entidades voltadas para a causa e formação de novos cães, embora seja um processo longo e que exija bastante dedicação dos envolvidos.

Por isso, a Vetnil, uma das maiores empresas brasileiras no setor veterinário, aproveita a data para divulgar algumas curiosidades e pontos importantes sobre os cães-guia.

 

Como se formam os cães-guia

O processo de formação de um cão-guia leva em média 18 meses e é coordenado por instituições especializadas nesse tipo de treinamento. Aos dois meses de vida, o cão-guia fica sob a guarda de uma família socializadora, que ficará responsável, durante um ano, por sua apresentação à sociedade e atividades comuns do dia a dia, como utilizar o transporte público, ir a bancos, parques, entre outros lugares. Após esse período, o cão recebe um treinamento específico para sua função por mais alguns meses, até ser direcionado ao seu tutor definitivo.

 

Não interaja com um cão-guia em atividade

Embora estejamos acostumados a interagir com os pets, ainda que seja em um ambiente público, um cão-guia está a trabalho e precisa estar atento a tudo ao seu redor. Por isso, não devemos brincar, acariciar ou oferecer alimentos a um cão em atividade, já que isso pode atrapalhar seu desempenho e colocar em risco a segurança do seu tutor. Para o cão, de acordo com o treinamento recebido, enquanto ele estiver com a guia, sabe de suas responsabilidades e lida muito bem com elas.

 

Um direito assegurado por lei

A lei federal 11.126/2005 e o decreto 5.904/ 2006 asseguram o direito de ingresso e permanência do cão-guia junto ao seu tutor, instrutor, treinador ou voluntário socializador em qualquer ambiente de uso coletivo. Portanto, é preciso respeitar tanto o acompanhante, quanto o animal, independente da fase de treinamento ou atuação que se encontre.

 

Quando um cão-guia se aposenta

Os cães-guia ficam em atividade por aproximadamente 8 anos, já que começam a trabalhar por volta do segundo ano de vida. Esse tempo pode variar para mais ou para menos, de acordo com as condições de saúde e disposição do animal. Uma vez aposentado, o cão-guia torna-se um pet e passa a conviver com o tutor, aproveitando o descanso merecido, após os anos de dedicação.