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Ambiente hospitalar veterinário

Unidades ou centros de diagnóstico por imagem

Parte 2 – radiologia, tomografia e ressonância magnética

Matéria escrita por:

Renato Couto Moraes

25 de maio de 2022

Sala de radiologia de um hospital veterinário. Notar o visor plumbífero entre a sala de disparo e a sala do aparelho (seta vermelha), a porta com lençol plumbífero para sala de disparo (seta verde) e o limite de altura da proteção com massa baritada (seta laranja). Créditos: Renato Couto Moraes Sala de radiologia de um hospital veterinário. Notar o visor plumbífero entre a sala de disparo e a sala do aparelho (seta vermelha), a porta com lençol plumbífero para sala de disparo (seta verde) e o limite de altura da proteção com massa baritada (seta laranja). Créditos: Renato Couto Moraes

Como apresentado na matéria publicada na edição 157 desta revista, os exames de imagem podem ser realizados dentro ou fora da estrutura de uma clínica ou hospital veterinários; assim, convecionamos chamar de unidade de diagnóstico por imagem ao local interno a uma clínica ou hospital veterinários; já uma unidade externa é chamada de centro de diagnóstico por imagem.

A escolha dos equipamentos de imagem determina a configuração dos ambientes, visando proporcionar um atendimento de qualidade e a obtenção da aceitação do espaço pelo fabricante das máquinas. Isso é particularmente mais crítico nos aparelhos de ressonância magnética, pelas particularidades dos ambientes de apoio, além das da sala de exames.

A estrutura física apropriada a cada equipamento especializado garante a segurança da operação e a confiança dos médicos-veterinários solicitantes nos resultados. Isso corrobora definitivamente a reputação do estabelecimento e de seu serviço.

Como apresentado anteriormente, a posição estratégica do setor de imagem varia, podendo ser:

- entre o bloco cirúrgico e o setor clínico numa clínica ou num hospital veterinário; e

- logo após as salas de espera num centro de diagnóstico por imagem.

Convém lembrar que a maioria dos tutores ou algum de seus familiares já passou por algum exame de imagem, então existe uma expectativa em relação ao ambiente em que ocorrerá o procedimento no seu animal. Dessa forma, mostrar um ambiente técnico, organizado e limpo proporciona uma sensação de segurança aos tutores.

Nesta segunda matéria sobre ambientes de diagnóstico por imagem abordaremos especificamente: radiologia, tomografia computarizada e ressonância magnética.

Sala de radiologia de um hospital veterinário. Notar aparelho de radiologia (seta preta), aventais plumbíferos (seta vermelha), toalheiro (seta verde) e evaporadora de ar condicionado (seta roxa). Créditos: Renato Couto Moraes

A radiologia é um dos mais antigos exames de diagnóstico por imagem que ainda tem uma importância considerável, inclusive sendo obrigatória em hospitais veterinários, conforme a Resolução CFMV nº 1.275 de 2019. Pode-se afirmar que ganhou mais força com a radiologia digital, na qual a revelação não mais é necessária, como na convencional; assim, um ambiente e um profissional dedicados ao processo de revelação dos filmes não são mais necessários. Existem dois tipos de radiologia digital, a saber:

- digital direta (DR) – na qual a imagem é capturada por um sensor ou placa que substitui o filme radiográfico; e

- digital indireta (CR) – na qual realiza-se uma radiografia convencional digitalizada por meio de escâner.

Sala de comando e laudo de radiologia de um hospital veterinário. Notar a central de comando e disparo (seta preta), o telefone (seta verde), o computador exclusivo (seta laranja), o nobreak (seta vermelha) e o escâner (seta azul). Créditos: Renato Couto Moraes


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